Jornalismo de peito aberto
Vamos falar de um dos maiores bichos-papões das relações amorosas?
De acordo com uma pesquisa feita pelo site ParPerfeito em 2016 com 5.200 pessoas, ser enganado é o medo número um de quem se relaciona.
Esse medo tem fundamento: temos uma média nacional de infidelidade sexual de 40%. É o que nos contam os resultados de 2016 da pesquisa Mosaico 2.0, realizada pelo Projeto Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Entre homens, 50% revelaram já terem sido infiéis em seus relacionamentos. Entre as mulheres, 30% admitiram a traição.
Outras pesquisas mostram que essa diferença entre homens e mulheres só tem diminuído.
É muita gente sendo infiel.
Mas o que exatamente configura traição? É fazer sexo ou beijar outra pessoa já é trair? Perfil no Tinder configura? Ter fantasia com outras pessoas é traição? E ter um amor platônico na internet onde o parceiro curte todas as fotos e comenta todas as postagens de uma pessoa?
Segundo Ana Maria Zampieri, psicóloga especialista em relacionamentos, mais cedo ou mais tarde, cerca de 60% dos casais passam por uma crise que culmina numa “pulada de cerca” de alguma das partes do casal, ou quem sabe, até das duas. Segundo a pesquisa que ela realizou com 4500 casais no Brasil os motivos mais comuns para trair são:
- Pra variar: Algumas pessoas traem simplesmente pra sentir o que já não sentem com seus parceiros, buscam novidade.
- Pra chamar atenção: Tem gente que procura outro só pra provocar o parceiro, pra provar que ainda é interessante para outros.
- Por carência: Quando as coisas já não andam bem, já não tem carinho e busca alternativa fora da relação
- Para dar o troco: Muita gente descobre a pulada de cerca do parceiro e corre pra pagar na mesma moeda
- Por impulso: Tem quem coloque a culpa nos hormônios né? O clássico: Não deu pra segurar…
- Por oportunidade: Quando um relacionamento frio e distante se combina com uma pessoa sexy e interessada no radar é uma fuga pronta
- Para se autoafirmar: Tem quem não consiga recusar um biscoito, quem mesmo em relacionamentos sérios e estáveis precise da aprovação de outros pra se sentir sensual
- Por aventura: Tem quem simplesmente AME a adrenalina, o proibido, a subversão
- Por curiosidade: Depois de tanto tempo com a mesma pessoa, saber como será outros beijos, outros corpos, …
Para além da motivação, o ato em si muitas vezes parece não bastar. Informações detalhadas sobre o fato parece compor dados para classificar o nível da traição:
Com quem, faz diferença? Trair com a colega de trabalho é a mesma coisa que trair com a melhor amiga ou com a ex? Onde importa? Se o traidor for pego no flagra na cama do casal, faz diferença? Como, faz diferença? Se foi uma vez ou se foi um caso, importa? Faz diferença quando? Tipo trair no início da relação é mais suave do que trair um relacionamento de anos? Mas será que a traição emocional não deve ser colocada na jogada para ajudar a entender mais sobre a complexidade que pode envolver uma traição sexual?
Você pode se sentir traído também quando seu parceiro flerta na internet e fora dela. Mesmo não chegando as vias de fato, vive jogando charme pra todo lado. Ou quando compartilha coisas íntimas ou decisões importantes com amigos e raramente ou nunca com o você. Quando fica no celular o tempo. Mesmo presente fisicamente a pessoa está distante. Uma pesquisa mostrou que 4 em cada 10 pessoas julgam o celular mais útil/ interessante que o parceiro E quando vc descobre que seu parceiro anda reclamando de você para outras pessoas?
Daí os contornos de uma traição vão ganhando camadas mais complexas do que simplesmente: ele/ela não presta!
Quem trai é culpado pelo ato em si, mas as razões que o levaram a chegar neste ponto podem envolver muita coisa. E é para conversar sobre isso que o Mamilos de hoje está à mostra. Vem com a gente e com a musa terapeuta e sexóloga Ana Canosa!
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BRADESCO
Esse ano o Bradesco traz, novamente, uma campanha inspiradora e feita com muuuuito carinho!
Sabe quem voltou? Os vagalumes! A gente tem até um deles aqui no estúdio, hehe. A animação agora destaca a Luna, uma vagalume que não brilha. E com a ajuda de Vitinho, um menino com síndrome de down, a Luna vai provar que cada um é único e que as diferenças nos fazem brilhar!
E tem mais: a campanha também traz a hashtag #BrilheDoSeuJeito, que está sendo compartilhada trazendo histórias de criadores de conteúdo que falam sobre seu brilho único.
É fofura garantida! Corre lá pra ver o vídeo: youtube.com/bradesco!
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FAROL ACESO
Cris: filme História de Um Casamento
Ana: Livro Casos e Casos: Repensando a Fidelidade, filme Pontes de Madison, série The Affair e podcast Sexoterapia
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EQUIPE MAMILOS
O Mamilos é uma produção do B9
Apresentação: Ju Wallauer e Cris Bartis
Coordenação geral: Carlos Merigo, Ju Wallauer e Cris Bartis
Direção criativa e edição: ALexandre Potascheff
Edição: Caio Corraini com a Maremoto
Produção: Beatriz Fiorotto
Entrevista e roteiro das histórias: Déia Freitas
Apoio à pauta: Jaqueline Costa e grande elenco
Capa: Ana Paula Mathias
Coordenação digital: Agê Barros, Pedro Strazza e Lucas de Britto e Hiago VInícius
Atendimento e Comercialização: Rachel Casmala, Camila Mazza e Telma Zennaro
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