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Desemprego - Crise em Ebulição

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Capa - Desemprego - Crise em Ebulição

Jornalismo de peito aberto

Na última quinta, 17/05, o IBGE desmentiu o presidente Temer, que em entrevista à CBN havia sustentado que o aumento do índice de desemprego representava um dado positivo, representando uma recuperação da economia. Segundo o presidente, o índice havia aumentado em função da diminuição do número de desalentados – os brasileiros que, abatidos pela crise, desistiram de procurar trabalho.

Os dados, porém, não suportam a visão otimista do presidente. Segundo o IBGE, o número de desalentados está longe de diminuir. Muito pelo contrário: ele aumentou para 4,6 milhões, o maior de toda a série histórica. O exército de pessoas sem esperança de se recolocar no mercado cresceu 64% desde que Temer vestiu a faixa.

A subutilização da força de trabalho também atingiu nível recorde. O índice acaba de bater a marca dos 24,7%, o maior desde o início da PNAD Contínua, em 2012. Hoje falta trabalho para 27,7 milhões de brasileiros, somando desempregados, subocupados e desalentados.

Esse cenário é particularmente importante porque fechamos 2017 com quase 15 milhões de pessoas vivendo em pobreza extrema. É uma derrota pungente para o país que chegou a erradicar 75% da pobreza extrema, de acordo com cálculos da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura. Alguns economistas defendem que é justamente a deterioração do mercado de trabalho que explica esses quadro desolador. Há menos formalidade, ou seja, há pessoas trabalhando sem carteira assinada, enquanto os salários, em geral, não estão crescendo.

Para entender melhor como são calculados esses índices, o que significam, como impactam na economia e na vida das pessoas e quais são as ferramentas e abordagens para tentar reverter esse quadro, reunimos uma equipe de especialistas do primeiro escalão de economistas do Brasil. Na mesa, temos o professor Sérgio Pinheiro Firpo, membro titular do corpo docente da Insper e PhD em economia pela Universidade de Berkeley, e o professor André Portela, titular da FGV e PhD em economia social pela Universidade de Cornell.

Abre a mente e o coração e taca-lhe o play neste Mamilos!

 

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EQUIPE MAMILOS

Edição – Caio Corraini

Apoio a pauta – Jaqueline Costa e grande elenco

Transcrição dos programas – Lu Machado e Mamilândia

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CAPA

A capa dessa semana foi feita por Helena Hennemann

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FAROL ACESO

Firpo: Filme “Bingo: O Rei das Manhãs” e livro “Na Praia”;

Portela: Documentário “The Future of Work and Death”;

Ju: Podcast “Presidente da Semana”;

Pedro: Livro “Por que o Brasil Cresce Pouco?” e livro “A Tirania do Amor”.