Gente - Internet de quem? • B9
Logo - Gente

Internet de quem?

Gente ##07

Ouvir Internet de quem? no Spotify
Ouvir Internet de quem? no Google Podcasts
Ouvir Internet de quem? no Apple Podcasts
Ouvir Internet de quem? no Pocket Casts
Ouvir Internet de quem? no Pocket Casts
Capa - Internet de quem?

Uma conexão Globosat

É muito difícil pensar a vida sem internet nos dias de hoje. Os mais jovens, os nativos digitais, podem ter mais facilidade com a tecnologia. Mas e quem não cresceu nesse mundo? Como é ser um imigrante quando o assunto é tecnologia? É esse o tema do “Internet de quem”, o sétimo episódio da série de podcasts “Gente Investiga”. A conversa sobre esse perfil, suas necessidades e comportamento é baseado no estudo “Imigrantes Digitais”, desenvolvido pela Wake Insights e publicado na íntegra aqui na plataforma.

Para falar sobre o tema, o apresentador Tulio Custódio recebe Fabio Amado, especialista em inovação e co-fundador da Wake Insights. O episódio também conta com a participação especial do estudante Alexandre Drabecki, que ficou conhecido nas redes sociais depois de postar no Twitter um tutorial sobre como usar o Whatsapp. “Foi um absurdo porque até pessoas jovens, da minha idade ou um pouquinho mais, não sabiam algumas coisas que estavam no manual, como segurar o áudio e arrastar pra cima, por exemplo.”, explica o jovem.

O podcast começa definindo o perfil geral dos imigrantes digitais. Com a popularização da internet no fim dos anos 90, eles são, em teoria, quem nasceu antes disso. Ou seja, o Brasil tem 100 milhões de imigrantes digitais. “Quando você fala de imigrante, é o cara que tem que sair do país dele da noite para o dia porque estourou uma guerra, por exemplo. Ele sai da cultura dele, da linguagem que tem no dia a dia e é obrigado a aprender tudo do zero. Então quando a gente pega essa galera que teve pouco tempo para aprender e reaprender a fazer alguma coisa só que no meio digital, é muito complexo”, afirma Fábio.

Fabio e Túlio ainda falam sobre outros perfis de comportamento no ambiente digital. O naturalizado, por exemplo, é aquele que se adapta com facilidade às mudanças. Já o colonizador é quem introduziu a tecnologia para os outros, mas agora sente que está sendo ultrapassado. Outro ponto debatido é sobre como as empresas podem ajudar quem ainda não está familiarizado com o digital. “Acho importante ter um pouco de empatia pelas pessoas que estão sendo excluídas”, conta Fábio.

Vem com a gente.