Jornalismo de peito aberto
O “funk tradicional” carioca é uma parte da “identidade cultural da diáspora africana, como resultado do processo híbrido influenciado pela música eletrônica negra norte-americana, o hip hop e ritmos do subúrbio negro carioca do final da década de 1970”. Com esses dizeres a cidade do Rio de Janeiro aprovou no fim de outubro um projeto de lei que reconhece a importância do o funk como gênero musical e tem como objetivo promover e fortalecer a cultura em torno dele.
O projeto foi uma das últimas iniciativas legislativas propostas pela vereadora Marielle Franco, assassinada brutalmente em 14 de março. Caminho parecido com o tomado em SP quando em 2016, o governo do estado sancionou o Dia Estadual do Funk. A data também recebeu o nome de Dia da Lembrança de MC Daleste, artista do funk que foi assassinado no palco, aos 20 anos, em 2013.
Mas em 2017 uma petição com 20 mil assinaturas chegou ao Senado com um pedido de projeto de lei para proibir o funk no país e os motivos apontados passavam por apologia ao crime, ao consumo de drogas, erotização infantil, orgia, exploração sexual, estupro e sexo grupal entre outras coisas.
Funk carioca, Funk ostentação, Funk consciente, Funk pop, Funk proibidão. Parece que o Brasil ama odiar o funk. É som de preto, de favelado, mas quando toca ninguém fica parado. Nem você ai que está nos escutando e detesta funk, mas no casamento da sua prima, depois de umas cervejas, no auge da festa, estava dançando “Bum bum tam tam”, de MC Fioti e cantando a plenos pulmões.
Não se envergonhe, não é só você. O principal canal do YouTube brasileiro – com mais de 36 milhões de inscritos –, por exemplo, é o Canal Kondzilla, da Kondzilla Filmes, produtora de clipes que são, em sua maioria, de funk.
Mas o que de fato tem nesse gênero que angaria sucessos milionários e críticos tão agressivos? Com um olhar curioso e explorador vamos conhecer mais sobre esse gênero com o objetivo de entender mais sobre nossa diversa cultura brasileira. Na mesa, contamos com a presença de Oga Mendonça; MC Dezyrre, funkeira independente; Bruno Ramos, candidato a deputado federal e colunista do Mídia Ninja; e Renata Prado, produtora cultural e fundadora da Frente Nacional de Mulheres do Funk.
Abre a mente e o coração, aumente o som e taca-lhe o play neste Mamilos, DJ!
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EQUIPE MAMILOS
Edição – Caio Corraini
Produção – Maíra Teixeira
Apoio a pauta – Jaqueline Costa e grande elenco
Transcrição dos programas – Lu Machado e Mamilândia
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CAPA
A capa dessa semana foi feita por Zeca Bral (Colagem digital sobre fotografia de Bárbara Wagner da série “À procura do 5º elemento” (2016 – 2017). Para compor esta série, durante meses a fotógrafa registrou mais de 300 jovens que disputavam uma vaga no portfólio da produtora KL, em São Paulo, responsável pelas carreiras de alguns dos mais famosos MCs do funk brasileiro: Bin Laden, Pikachu, 2k e MC Brinquedo. Acesse o site da artista para conhecer esta série de fotos, além de outros trabalhos dedicados à retratar as diversas manifestações da cultura popular brasileira).
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FAROL ACESO
Bruno: Filme “Uma Noite de 12 Anos” e música “Preta”;
MC Dezyrre: Cantoras Preta Rara e MC Soffia;
Renata: Batekoo no Rock Pride, dia 10 de novembro no Hopi Hari;
Cris: Filme “Felicidade Por um Fio”;
Ju: Exposição “Para Respirar Liberdade – 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos” no Sesc Bom Retiro;
Oga: Filmes “Infiltrado na Klan” e “Hip-Hop Evolution” e música “Antes dos Gigantes Chegarem”.
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