Clipes de Paul McCartney e Gorillaz, John Legend conquistando o EGOT e outros destaques musicais da semana

Mais uma semana relativamente tranquila no mundo da música. Um videoclipe aqui, outro ali, uma declaração polêmica de um guitarrista… Apesar de poucas grandes novidades, fizemos uma seleção com o que de mais impactante aconteceu na música nos últimos sete dias.

Paul McCartney lança clipe de “Back In Brazil”, filmado em Salvador

O maior artista pop vivo, é como boa parte da indústria e do público se refere ao ex-Beatle. Mas nem só de The Beatles vive Paul McCartney, que tem uma carreira riquíssima que, incluindo as outra bandas pelas quais passou, como The Wings e The Fireman, conta com mais de vinte álbuns de estúdio, como o sucesso “Band On The Run”.

O mais recente deles é o“Egypt Station”, lançado na última semana, e uma de suas canções, “Black In Brazil” acaba de ganhar um videoclipe filmado em Salvador. No clipe, que aproveita a bela paisagem da cidade para fazer planos aéreos que enaltecem alguns dos principais símbolos da cidade, uma jovem baiana se diverte pela cidade antes de ir ao show de McCartney. Curiosidade: a jovem que protagoniza o vídeo é a mesma que subiu no palco do show do ex-Beatle do último ano.

Pra conferir o clipe, que foi postado apenas no Facebook oficial de McCartney, clique aqui.

“Tranz”, de Gorillaz, também ganha clipe

O elogiado “The Now Now”, mais recente disco do Gorillaz, ainda rende conteúdo para os fãs. Dessa vez, a faixa “Tranz” ganhou um videoclipe recheado de cores de psicodelia.

Slash admite que algumas canções do Guns N’ Roses são machistas

É normal que, em tempos de feminismo, obras do passado sejam criticadas por seu forte teor machista nas composições – mesmo que seja importante analisarmos cada obra dentro de seu contexto histórico. O que não é muito comum, porém, é ver os artistas responsáveis por essas canções admitindo a visão machista que tinham no passado.

Na última semana, Slash, o guitarrista do Guns N’Roses, concedeu entrevista ao Yahoo Music. No bate-papo, o músico contou que ficou pensativo sobre seu passado após o crescimento do movimento #MeToo, mas afirmou que não chegou a ser abusivo com as mulheres com quem se relacionou nos anos 80 e 90. Slash ainda admitiu que algumas das canções do Guns N’Roses são “um pouco machistas”, e emendou dizendo que “não devem ser levadas a sério”.

Para ver a entrevista em vídeo, clique aqui.

Festival sueco bane homens cisgênero

Em Gotemburgo, na Suécia, o festival musical Statement Festival acaba de banir, definitivamente, homens cisgênero de participarem do evento. O motivo, claro, não poderia ser outro se não o mau comportamento. O festival, que durou dois dias, permitiu apenas a entrada de mulheres, pessoas trans e não binárias. Além disso, toda a equipe de segurança e organização também era composta por pessoas que não fossem homens cisgénero.

De acordo com a organização do Statement, a decisão foi tomada após acontecimentos de outros festivais ocorridos na Suécia em 2017. O alto índice de casos de violência, incluindo agressão verbal e ameaças por parte dos homens cis, fez com que a demanda por um evento seguro para todos fosse criado.

John Legend se torna primeiro homem negro a conquistar os prêmios Emmy, Grammy, Oscar e Tony

O cantor e ator John Legend acaba de alcançar uma marca história na indústria americana de entretenimento. O artista foi o primeiro homem negro a conquistar os quatro mais prestigiados prêmios artísticos dos Estados Unidos, e se junta a um grupo de apenas doze artistas, incluindo Audrey Hepburn e Mel Brooks.

A marca aconteceu porque Legend acaba de ganhar o Emmy pelo musical de Ópera Rock “Jesus Christ Superstar”. O Oscar de Legend veio em 2015, pela canção “Glory”, do filme “Selma”. Já em 2017, John recebeu o Tony Award como co-produtor da peça “Jitney”. Já o Grammy… Bem, esse John Legend já levou dez estatuetas de 2006 pra cá.

Eminem quebra recorde de 36 anos no Reino Unido

O novo disco de Eminem, “Kamikaze”

, não só surpreendeu como chegou quebrando recordes. Seu mais novo álbum bateu uma marca de 36 anos, que era dividida simplesmente por Led Zeppelin e ABBA. A obra foi o nono trabalho consecutivo do rapper a alcançar o primeiro lugar das paradas britânicas – o recorde era de oito álbuns –, além de ter vendido 55 mil cópias em apenas uma semana.