Assim como Apple, Google decide banir aplicativos de mineração de criptomoedas
Agora as duas principais lojas de downloads de aplicativos não permitem apps mineradores
Há pouco mais de um mês, a Apple confirmou que estava banindo aplicativos de mineração de criptomoedas da AppStore. Agora foi a vez do Google se posicionar e banir da Play Store
os mesmos aplicativos. A novidade veio por meio de uma atualização nas políticas de privacidade da Play Store, que explicitou o banimento de aplicativos de mineração, apesar de alguns desses apps ainda estarem disponíveis para download.
Os novos termos de uso são bem diretos: “Nós não permitimos aplicativos de mineração de criptomoedas em smartphones”. Pelo fato de ainda haver aplicativos do tipo na loja, não está claro se essa mudança vale apenas para novos aplicativos ou se o Google também removerá os que já estavam cadastrados.
Mesmo com a grande quantidade de aplicativos disponíveis, os smartphones não são o dispositivo ideal de mineração por não ter energia para realizar a operação em alto rendimento. O maior problema da mineração, portanto, é o cryptojacking, ou seja, quando os desenvolvedores colocam um software de mineração disfarçado por outro app sem que o usuário saiba, fazendo do aparelho uma ferramenta de mineração sem que a pessoa saiba. Isso tem sido um problema na Play Store por anos e provavelmente influenciou diretamente na decisão do Google.
Apesar de estar seguindo os passos da rival Apple, o Google foi um pouco menos incisivo nas mudanças. A Apple foi além, proibindo também o uso de aplicativos que utilizam criptomoedas como brinde para conseguir engajamento em redes sociais ou downloads.
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