Facebook encerra anúncios segmentados por religião, orientação sexual ou etnia
Filtros discriminatórios não poderão mais ser utilizados
Páginas que impulsionam seu conteúdo no Facebook não terão mais a opção de segmentar suas propagandas baseados em religião, orientação sexual ou etnia nos Estados Unidos. A rede social assinou um acordo com Washington para revisar suas diretrizes de propaganda.
O acordo conclui uma investigação de dois anos realizada pela procuradoria geral, que teve investigadores disfarçados criando “propagandas falsas” que excluíam uma ou mais minorias étnicas para que estas não vissem esses anúncios, que incluíam restaurantes, serviços de seguro e até oportunidades de emprego.
O procurador geral Bob Ferguson afirmou: “o sistema de segmentação de propagandas do Facebook permitia discriminação ilegal baseada em raça, orientação sexual, incapacidade e religião (…) Isso é errado, ilegal e injusto”.
O Facebook já havia implementado algumas mudanças em virtude do acordo. Em novembro do ano passado, o site temporariamente suspendeu exclusões (de segmentação) baseadas em etnia. O acordo com Washington requer que o Facebook faça essa mudança permanentemente, além de remover ferramentas que possam ser usadas para discriminar baseado em raça, cor, crença, origem,incapacidade, orientação sexual ou status militar.
Os termos do acordo devem ser honrados dentro de 90 dias e o Facebook pagará 90 mil dólares de taxas para a Procuradoria Geral. As mudanças sinalizam um progresso para a gigante das redes sociais, que continua crescendo sua base de usuários mesmo diante de escândalos como o da Cambridge Analytica
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