As eleições se aproximam a passos largos dos brasileiros, e conforme este dia decisivo se aproxima as medidas para evitar a disseminação de medidas manipulativas se torna mais e mais necessária, especialmente nas redes sociais que se tornaram a principal ferramenta de disseminação das terríveis fake news. Depois do Twitter e o Aos Fatos terem inaugurado o bot Fátima no fim da semana passada, agora foi a vez do Facebook derrubar uma poderosa rede de notícias falsas que se espalhava por sua plataforma e tinha ligação direta com o Movimento Brasil Livre (MBL).
De acordo com a Reuters, o site criado e liderado por Mark Zuckerberg derrubou nesta quarta-feira mais de 196 páginas e 87 contas espalhadas pelo Brasil sob a alegação de que elas compunham “uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação”. Embora o comunicado não identifique os usuários e páginas excluídos, fontes escutadas pela agência alegam que esta rede era tocada por alguns dos principais membros do MBL.
Com mais de meio milhão de seguidores, o conjunto de páginas desativadas pela plataforma mantinha segundo estas mesmas fontes um conteúdo de cunho claramente conservador e voltado a notícias sensacionalistas sobre política, incluindo aí as infames manchetes que buscavam minar a reputação da deputada Marielle Franco à época de seu assassinato. Assumindo o controle destes meios à partir da administração compartilhada, os membros do MBL conseguiam disseminar a desinformação com maior facilidade, à partir da alegação de que a notícia vinha de diversas fontes de jornalismo independente.
Um exemplo desta prática foi lembrado pelo jornalista George Marques, que em sua conta no Twitter postou uma publicação do Ceticismo Político compartilhada pelo movimento à época do assassinato de Marielle.
Em seu perfil oficial no Twitter
, representantes do Movimento Brasil Livre já responderam ao caso dizendo que as contas e páginas eram administradas por pessoas reais e que todas as publicações apresentavam fontes. O MBL ganhou notoriedade à partir de 2016, quando liderou os protestos pelo impeachment da então presidente Dilma Rousseff com amplo uso da internet e das redes sociais a partir de diversas táticas, incluindo aí o uso de fake news.
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