Facebook vai disponibilizar ferramenta de aplicação para empregos em 40 países
Expansão da função, que terá o funcionamento facilitado para aplicantes e contratantes, vem para arrebanhar público não satisfeito com o LinkedIn
Para quem está procurando emprego, uma boa notícia: depois de ter sido lançada nos Estados Unidos e no Canadá em fevereiro de 2017, a ferramenta de busca e aplicação de empregos do Facebook agora vai ser disponibilizada em outros quarenta países, incluindo o Reino Unido, a Alemanha, a França, a Espanha e sim, o Brasil.
Intitulada Jobs, a nova função da rede social também vai ganhar algumas atualizações que vão facilitar às empresas o ato de anunciar novas vagas de emprego. Os contratantes poderão agora criar e fazer a manutenção de suas procuras pelos aplicativos do Facebook, usando o Facebook Marketplace de sede e selecionando e entrando em contato com potenciais candidatos pelo Messenger. O vídeo abaixo demonstra como se dá o funcionamento da ferramenta.
A expansão da aplicação é claramente feita mirando uma porção significativa do público do LinkedIn
, rede social que não parece estar satisfazendo donos e trabalhadores de empresas de pequeno e médio porte. Os candidatos que procuram por empregos deste tipo no geral não possuem os extensos currículos que o site disponibiliza no perfil, uma medida que não faz parte da lógica de aplicação por vagas desta nova ferramenta do Facebook. Além disso, a rede social de Mark Zuckerberg é muito mais central na rotina do público que o LinkedIn, algo que favorece bastante suas intenções com a nova função.
É mais ou menos este tom que permeia a declaração oficial do site sobre o aumento do raio de atuação do Facebook Marketplace, inclusive. De acordo com o vice-presidente local da rede Alex Himel, uma em quatro pessoas nos Estados Unidos procuraram ou encontraram seu emprego usando o site, mas no geral pouco mais de 40% das pequenas empresas americanas relataram dificuldades na hora de preencher as vagas. “Desde 2011, o Facebook investiu mais de um bilhão de dólares para ajudar negócios locais a crescerem e ajudar pessoas a encontrar empregos” escreve Himel, que acrescenta afirmando que “Em 2018 nós pretendemos investir o mesmo valor em mais times, tecnologias e novos programas. Porque quando os negócios dão certo, comunidades triunfam”.
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