China lança campanha contra compra de ICO e investimentos em criptografia

Bitcoin é uma das palavras mais listadas em tópicos recentes. Com quedas e estabilizações no início do ano, seu uso tem sido abordado por diversos especialistas financeiros, além de assustar um pouco alguns governos, como a China. Depois de tentar incentivar uma “saída ordenada” do negócio entre os minerados da criptomoeda em janeiro, Hong Kong agora lança uma campanha dedicada a prevenir sua população sobre investimentos em ICOs.< Enquanto outros países mantêm um certo cuidado sobre o assunto, as autoridades chinesas se mostram mais preocupadas com os riscos da nova onda de investimentos. Juntos, os Serviços Financeiros e o Escritório do Tesouro, ao lado do Centro de Educação para Investidores (subsidiária da SFC – Securities And Futures Commision), lançaram uma campanha que estimula a conscientização dos “riscos potenciais” da compra de criptmoedas. O material será divulgado em VTs para TV, spots e mídia impressa.

A preocupação do governo não é novidade. A SFC tem se mantendo alerta com os números elevados do financiamento por ICOs, além de pontuar que alguns tokens distribuídos nessas transações podem ser contra as leis mobiliárias locais. Outro ponto que desperta urgência nos órgãos é o número de fraudes encontradas. Em relatório divulgado pela Ernst & Young, 10% dos fundos arrecadados em ICOs foram roubados ou perdidos. Muitos dos sites criados são feitos para enganar novos investidores, principalmente pela moeda ser uma novidade e “altamente atrativa”, como dinheiro fácil.

Para Kelvin Wong, presidente da IEC (Investor Education Centre), o investimento não é para todos. No Brasil, as autoridades seguem medidas cautelosas também, proibindo a compra de bitoins por fundos.

Apesar das dúvidas que rondam as criptomoedas, especialistas continuam afirmando que o bitcoin, por exemplo, deve acabar o ano na casa de US$25 mil, chegando até US$ 125 mil em 2022.