Em agosto, a Netflix colocou seu primeiro pé no quarto do ramo editorial, com a compra da Millarworld, criada por Mark Millar. Dentro dessa mesma sala, estão Warner Bros e Disney, com a DC e a Marvel, respectivamente. Diferente do que as pessoas esperavam, o primeiro trabalho da empresa de streaming com Mark não foi uma adaptação, e sim a publicação de um quadrinho e formatos físicos e digitais, “The Magic Order”.
Com a compra da Millarword, a Netflix adquiriu não só os direitos pelas histórias criadas, mas também se tornou dona da editora, o que já era uma demonstração do seu interesse em testar um caminho que conecta-se o audiovisual com os quadrinhos. O primeiro projeto em parceria com Mark é uma trama que envolve máfia e fantasia. Segundo o autor, o trabalho se encaixa em um espaço entre os Sopranos e Senhor dos Anéis.
“Minha ideia para The Order Magic foi criar algo que é essencialmente sobre uma ordem secreta de feiticeiros bons que se livraram de todas as coisas ruins há centenas de anos, mas vivem em silêncio entre nós agora com empregos de colarinho e vidas domésticas comuns. ”, afirma Mark Millar, em entrevista para EW.
Com conteúdo original, a minissérie encontra um espaço entre heróis e mafiosos. A sinopse narra a vida de cinco famílias de feiticeiros que protegem o mundo de ameaças não identificadas, que quando não estão em ação, agem como cidadãos comuns na sociedade. Apesar do início comum, o diferencial do projeto está nos artistas envolvidos, como o próprio Mark. Com nomes conhecidos no portfolio, como Wolverine e Flash, o artista é a carta que a Netflix encontrou para entrar em seu próprio mercado “nerd”. Pelo acordo anunciado, a empresa de streaming produzirá séries, filmes e programas infantis com os materiais da Millarworld. Atualmente, a editora já levou três filmes para os cinemas, arrecadando quase um bilhão de dólares.
A parceria com Mark Miller é uma das formas da empresa se manter no universo de quadrinhos, principalmente depois do anúncio da Disney em criar seu próprio canal de streaming e retirar do catálogo da sua, então, concorrente, títulos como “Jessica Jones” e “Punhos de Ferro”. Ainda não está claro se “The Magic Order” também será adaptado para o catálogo da Netflix
, mas a ação é parte importante em seu caminho de reforçar o conteúdo original, mantendo-se no mesmo estilo, mesmo que em diferentes nichos.
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