SXSW 2017: Voice first, as máquinas encontram seu lugar de fala
Chegou o momento de conversarmos com os robôs
“Em 2018, 30% da interações serão comandadas por voz”. É o que diz Sophia Yeres, pesquisadora e consultora estratégica da Huge de Nova York. É o momento que eu, designer de interfaces visuais, começo a repensar o rumo da minha carreira. Risos nervosos.
Conversar com as máquinas sempre foi um desejo humano evidenciado em filmes de ficção científica. Pois é, chegou o momento. O Amazon Echo e o Google Home demonstram bem como a tecnologia de reconhecimento de voz está aperfeiçoada e inteligente o suficiente nos permitindo demandar informações e controlar um universo cada vez maior de smart devices que estão infestando os domicílios (pelo menos por aqui).
Em média tomamos 35.000 decisões por dia, 1.458 por hora e 24 por minuto. Aí fica claro que as interfaces visuais sempre vão ter o seu espaço garantido. É muita informação para lidar numa troca vocal. Por isso essa conversa tem que ser enxuta e precisa.
Interessante descobrir que empresas como Beyond Verbal e Affectiva já são capazes de decodificar diferentes entonações da voz e identificar pequenas variações de humor que nem nós mesmos percebemos. A análise fica cada vez mais sofisticada, mais emocional e humana. A Amazon diz está aprimorando a sensibilidade da Alexa para pequenas variações de humores.
Só sei que a evolução dos sistemas de voz são uma conquista natural para a humanidade. Muito antes da escrita já nos comunicávamos com palavras, por sons, por grunhidos. Com as máquinas foi um caminho inverso: primeiro ensinamos ela a ler e depois a conversar.
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Esse conteúdo é oferecimento da Apex-Brasil, que divulgará durante o SXSW 2017 a campanha Be Brasil, uma narrativa envolvente que promove um Brasil confiável, inovador, criativo e estratégico no mundo dos negócios. Saiba mais em www.bebrasil.com.br/pt
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