SXSW 2017: Bem mais do que as palestras
Aprendizados iniciais de uma estreante no evento
Chegar em Austin um dia antes do início oficial do festival passa uma impressão enganosa sobre a sua magnitude do SXSW. Na manhã do último dia 9, encontrei uma cidade “média”, sem prédios enormes de grandes metrópoles, mas com opções suficientes de entretenimento e serviços para além da praça central. A cidade ainda não estava cheia, o que me fez questionar a grandiosidade pela qual o evento é conhecido e as expectativas que eu tinha. No entanto, não demorou mais de 24 horas para essa primeira impressão ser dissipada — e para aprender que o evento
Com o começo da track de Interactive na sexta-feira, milhares de pessoas tomaram as ruas da cidade, formando dezenas de filas nas instalações montadas durante a madrugada e bares fechados por marcas. Se na quinta-feira a fila para o registro do evento não demorava nem um minuto, na sexta-feira ela se estendia fácil por uns 500 metros ou mais.
Os brasileiros, claro, estão por toda parte — português é um idioma fácil de ser ouvido em qualquer esquina por aqui.
Aprendizados iniciais de uma estreante no evento?
• Chegue cedo para as sessions que quer ver e ouvir. Realmente cedo. Esse é um aviso que está em diversas programações e avisos pela cidade. E “cedo” não é 30 minutos antes — vai por mim, tentei essa antecedência e fiquei de fora de alguns eventos.
• O SXSW, ou “South by”, como é mais comumente chamado por aqui, não é exatamente, ou somente, sobre palestras, como um evento como o Interaction South America é, por exemplo. É sobre as pessoas que você conhece, as experiências proporcionadas e as marcas expostas — e como se expõem — inclusive fora do seu planejamento inicial.
• Aceitar que o seu planejamento não será seguido a risca é essencial para uma boa experiência no festival. Perder palestras é comum, às vezes, mais do que conseguir vê-las. E ficar uma hora e meia em uma fila não é perda de tempo, mas parte da experiência.
Após não conseguir entrar nas palestras iniciais que queria ver, tive que improvisar uma visita a alguns lounges de companhias para passar o tempo: o do National Geographic Base Camp, que proporciona experiências como uso de realidade aumentada em fotografias de seus fotógrafos; o do site Mashable, onde visitantes podem participar de recriações do álbum fotográfico de gravidez da Beyoncé e conferir exposições de arte interativa (muitas pessoas com o óculos do Snapchat por lá); já no Midnight Cowboy, bar fechado para o evento há alguns anos pela Huge, encontrei palestras sobre tendências digitais e boas práticas para aproveitar o evento (por profissionais locais).
Ou seja, opções para preencher o buraco na sua agenda não faltam — e as chances são de que elas tragam surpresas mais agradáveis do que o contrário. Muita coisa aconteceu nesse primeiro dia de evento e mesmo as que não deram muito certo serviram de aprendizado para os próximos nove dias que virão pela frente.
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Esse conteúdo é oferecimento da Apex-Brasil, que divulgará durante o SXSW 2017 a campanha Be Brasil, uma narrativa envolvente que promove um Brasil confiável, inovador, criativo e estratégico no mundo dos negócios. Saiba mais em www.bebrasil.com.br/pt
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