- Transporte 2.dez.2016
Como a indústria automotiva pode ajudar a desenvolver as cidades do futuro
Durante o Salão do Automóvel, em São Paulo, Ford reforça sua vocação para transformar a mobilidade
Antes da invenção do carro, a maior parte das pessoas em grandes cidades não se locomovia a mais de 15 quilômetros de casa. Imagine ter toda a sua vida baseada apenas nesse raio de distância. Parece impossível, certo?
Mas a produção em massa de automóveis transformou essa realidade, e a mobilidade pessoal passou por uma revolução. Essa é uma ideia que há mais de 100 anos está no DNA da Ford.
O horizonte da humanidade se expandiu e, nos dias de hoje, pessoas no mundo inteiro passam 1h30 se locomovendo, em média. Esse tempo se manteve constante ao longo das décadas, mas a distância viajada explodiu. Quanto mais novos veículos surgiram e a infraestrutura das cidades cresceu, mais quilômetros rodados um cidadão acumulou.
Como há mais de 100 anos, a sociedade passa hoje por uma nova revolução de mobilidade
Tal transformação na locomoção, porém, não veio sem as dores do crescimento. Dores que você deve conhecer bem. Vamos pegar o exemplo do Brasil: cada morador de uma das 12 metrópoles brasileiras, perde, em média, uma hora e quatro minutos no trânsito. Segundo estimativa da Fundação Getulio Vargas, esse tempo gasto em deslocamentos diários gera um prejuízo de 62 bilhões de reais na economia do país.
É por isso que hoje a nossa sociedade passa por uma nova revolução de mobilidade, capitaneada por quatro grandes tendências:
1. Crescimento populacional: Se hoje temos 28 mega cidades no mundo, em 2040 serão 41. Oito delas na América do Sul.
2. Expansão da classe média: Quanto mais a classe média cresce, mais carros ela compra. No EUA, a venda de automóveis cresceu 5.7% em 2015, com 17.5 milhões de unidades comercializadas.
3. Qualidade do ar e saúde pública: segundo a Organização Mundial da Saúde , 92% da população global respira ar inadequado. A estimativa é que cerca de 3 milhões de mortes ao ano estejam ligadas à exposição à poluição externa do ar.
4. Mudança de atitude e prioridades: estudos sobre a chamada “geração do desapego” apontam que 73% dos adultos querem ter poucas posses no futuro, e 37% prefere alugar do que comprar.
Não só fabricante de carros, mas também de software e experiências
É por isso que, em respeito ao DNA da empresa, a Ford está empenhada em ser mais do que uma fabricantes de carros: a Ford quer ser uma companhia de soluções de mobilidade. Ou seja, não só hardware, mas também software e experiência.
Carros ainda são importantes. Mas enquanto continua criando veículos incríveis, a marca investe para ajudar a desenvolver as cidades do futuro, tornando a vida das pessoas melhor, quer elas tenham um carro ou não.
Smart Mobility: A futuro do transporte
O programa Ford Smart Mobility é uma iniciativa corajosa e inovadora, onde a Ford tem o plano de ser líder olhando 5 pilares: Conectividade, Mobilidade, Veículos Autônomos, Experiência do Consumidor e Análise de Dados. Consiste atualmente em 25 diferentes experimentos: Oito deles na América do Norte, nove na Europa e África, sete na Ásia e um na América do Sul.
Cada um desses experimentos tem como objetivo antecipar os desejos e necessidades das pessoas para um ecossistema de transporte do futuro. Para a Ford, são propostas como essas que transformarão a mobilidade nos próximos 10 anos, além de serem potenciais novas fontes de renda e de sustentabilidade.
1. Conectividade
O SYNC 3 é o novo sistema de comunicação e entretenimento a Ford, mais rápido, intuitivo e fácil de usar. O desenvolvimento foi feito de maneira colaborativa, com design que respeita as peculiaridades dos usuários ao redor do mundo.
O SYNC 3 responde aos comandos de voz do motorista, que não precisa desviar atenção da direção, e oferece também uma interface touch screen capaz de espelhar os principais aplicativos do seu smartphone no painel do carro.
No Brasil, iniciativas como o Garage Lab na Campus Party e Hackatons, maratonas de codificação, colaboram para tornar o SYNC 3 uma tecnologia de conectividade fundamental para os carros do futuro.
2. Mobilidade
Além de experimentos de carsharing na Alemanha, Índia e Reino Unido, a Ford adquiriu recentemente a Chariot, uma startup de carona compartilhadas em vans para até 14 passageiros.
Criada em 2014, o serviço baseado opera atualmente em 28 rotas em San Francisco, utilizando 100 vans Ford Transit. Funciona como um crowdfunding de rotas. A demanda surge quando grupos de pessoas de uma mesma vizinhança se juntam e compram a primeira passagem para o percurso. A partir disso, os usuários compram passagens, vendidos em planos mensais ou pacotes de dez ou mais viagens. Cada passagem custa em média US$ 3,80.
O plano da Ford é expandir o serviço da Chariot para mais cinco cidades nos próximos 18 meses.
Além disso, em parceria com a startup Motivate, a empresa criou o Ford GoBike, um serviço de compartilhamento de bicicletas, que prevê 7 mil unidades oferecidas até 2018.
Já durante o Mobile World Congress em Barcelona, no ano passado, a Ford apresentou dois protótipos de bicicletas elétricas próprias. Chamadas de MoDe:Me e MoDe:Pro, as bikes oferecem sistema de navegação, conectividade com o SYNC 3, e sistema open source de coleta de dados para aperfeiçoar a experiência do ciclista.
3. Veículos autônomos
Em parceria com a Universidade de Michigan, a Ford anunciou um programa de pesquisa e desenvolvimento de carros autônomos. Trata-se de um novo laboratório de robótica, previsto para ser inaugurado em 2020. O primeiro carro completamente autônomo da marca, em escala comercial, deve ser lançado em 2021, já no nível 4 de autonomia, segundo classificação da Society of Automotive Engineers (SAE).
Os carros autônomos da atualidade estão no nível 2, ou seja, requerem a atenção do motorista para assumir o comando a qualquer momento, caso necessário. Já veículos no nível 4 serão mais independentes na maior parte dos terrenos.
Vale lembrar, porém, que os modelos 2017 da Ford já vem repletos de tecnologia semi-autônoma. Com sensores para reconhecimento de faixa, piloto automático adaptativo, detecção de pedestres, sistema Stop and Go, que ajusta a velocidade de acordo com a distância em relação ao veículo a frente, e estacionamento automático e inteligente, com monitoramento 360 graus, os novos carros Ford tornam o motorista uma versão melhorada de si mesmo. Essas funções já estão disponíveis no Ford Fusion.
4. Experiência do consumidor
Em Londres, Atlanta e Los Angeles, a Ford já testa aplicativos para facilitar o estacionamento. Além de ajudar a encontrar vagas disponíveis antes mesmo de sair de casa, através de monitoramento e crowdsourcing, as ferramentas permitem controlar o período estacionado e fazer pagamentos com o smartphone.
5. Análise de dados
A Ford acredita no poder da Big Data para prever as demandas dos motoristas e criar novas soluções de mobilidade que atendam toda a sociedade.
Estudos realizados com voluntários em Dearborn, Michigan, vão permitir que a empresa otimize a performance dos carros, com dados e estatísticas de milhares de quilômetros rodados.
Outro experimento, com sensores instalados no veículo, será capaz de traçar um perfil mais personalizado de cada motorista, ajudando a monitorar comportamento no trânsito e calcular taxas de seguro mais baratas pra bons condutores.
Esses são apenas alguns exemplos de investimento da Ford nas ideias e ferramentas que irão colaborar nessa nova revolução da mobilidade. A criação das cidades do amanhã está apenas começando, e podemos contar com o poder da imaginação humana para solucionar os dilemas atuais. Afinal, mais do que sobre a tecnologia em si, é sobre pessoas.
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Este texto foi produzido pelo B9 Brand Studio para Ford Motor Company
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