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Youtubers registram marca “React” e a internet reage de acordo: com uma flamewar

Registro de marca da dupla significa poder demais na mão de poucos

por Rafael Silva

A dupla responsável pelo canal “The Fine Brothers” no YouTube é conhecida como pioneira na criação da série de vídeos de reações com “React” no título, dentre eles “Kids React”, “Teens React” e “YouTubers React”. Em cada uma dessa série de vídeos, vemos as reações de um grupo específico a alguma coisa, desde um clipe engraçado até tecnologia do passado. A dupla se meteu em uma grande encrenca na semana passada ao revelar que tinha registrado algumas dessas marcas.

Eles revelaram o registro das marcas no vídeo que você pode ver acima (atualização: o vídeo foi removido do canal), onde anunciam o “React World”, um programa que permite que qualquer criador licencie gratuitamente as marcas registradas para uso nos seus canais – em troca, eles pedem que os lucros dos vídeos sejam partilhados com a dupla. Mas a internet não viu essa mensagem da forma tão positiva com a qual os irmãos Fine a anunciaram – o vídeo já ultrapassa a marca dos 300 mil dislikes.

No mesmo dia do anúncio, o subrredit /r/videos foi inundado de reações negativas do anúncio, tanto que foi necessário até criar um filtro específico para quem não quisesse saber da disputa. Os vídeos em sua maioria diziam que a dupla não deveria legalmente registrar algo tão genérico quanto os vídeos de reações – afinal de contas não se trata de um formato que é possível registrar, pois programas de TV já usavam esse formato bem antes do surgimento do YouTube. Mesmo assim, a dupla atualmente é dona da marca “React” e de todas as séries que produzem.

Como os registros de marca ainda não são definitivos, um grupo de advogados disse que pretende se opor ao registro, já que por enquanto eles se encontram na fase de consulta pública.

Alguns dias depois da reação negativa, eles publicaram o vídeo que você assiste abaixo, esclarecendo alguns pontos levantados pela comunidade – mas não todos. O vídeo também já ultrapassou os 300 mil dislikes.

Mas eles não contavam com poder da internet de não esquecer nada. Enquanto a dupla diz no vídeo que é impossível registrar direitos autorais dos chamados “vídeos de reação” e que “não vamos ir atrás ou processar qualquer um que faz esses conteúdos”, não é exatamente isso que eles têm feito. A Fullscreen, rede parceira dos Fine, já retirou do ar nos últimos anos vídeos de outros YouTubers que continham elementos similares aos das séries dos Fine Brothers. E na semana passada tiraram do ar até um vídeo criticando o “React World” publicado por um YouTuber com 10 assinantes – atualmente ele já tem mais de 5 mil.

Além disso a dupla também já atacou publicamente celebridades que teriam copiado o seu formato na TV, como os apresentadores Jimmy Kimmel e Ellen DeGeneres. Nas duas ocasiões os irmãos Fine expressaram desgosto de ter seu formato copiado e pediram à sua audiência que “atacasse” os famosos postando links para o canal nas suas páginas do Facebook.

O resultado da briga da dupla dos Fine Bros contra a internet pode ser sentida na sua contagem de assinantes: de mais de 14 milhões que tinham no dia 26 de janeiro, quando publicaram o anúncio, cerca de 200 mil assinantes decidiram cancelar sua assinatura do canal, que antes ganhava em média entre 7 e 9 mil novos assinantes diariamente. Os dados são do site Socialblade.

Direitos autorais e registro de marcas são dois assuntos extremamente complexos e que variam bastante de país para país. Dito isso, o histórico dos Fine Bros diz que eles nem sempre estão do lado dos criadores. E embora os irmãos Fine tenham o direito de tentar proteger sua propriedade intelectual, os registros que eles receberam, segundo um advogado entrevistado pelo Kotaku, são amplos demais e permitem que eles retirem do ar qualquer vídeo que use sequer um elemento do formato deles – incluindo o nome – sem a licença apropriada. E com esse grande poder, eles aprenderam que vem uma grande flamewar.

Atualização, dia 2/02 | Após serem pressionados por toda a internet, os irmãos Fine desistiram da ideia

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