Na Campus Party, casemods evidenciam a criatividade dos campuseiros
Evento tem CPUs para todos os gostos e estilos
Para quem visita a Campus Party Brasil, uma das coisas que inevitavelmente atrai a atenção do público é a vasta coleção de casemods, cada um deles com uma temática diferente. Algumas das CPUs são montadas do zero, caso do Minion criado pelos campuseiros Rafael Da Hora e Luan Maia. A dupla iniciou os trabalhos em dezembro, o que incluiu diversos testes. Ainda assim, a máquina precisou ser adaptada logo no primeiro dia do evento.
“Nosso trabalho com casemods não é voltado para a modificação de CPUs, mas montá-las pensando além do visual. O foco maior está na dinâmica do computador, na melhor forma de acomodar as peças internamente e contar com uma boa ventilação”, explica Rafael.
Para muitos campuseiros, a referência em se tratando de casemods é Alexandre Ferreira de Souza, que este ano trouxe sua War Machine – uma releitura do Homem de Ferro. “Trabalhei com tecnologia a vida inteira e sempre me incomodou a forma como os cabos eram organizados dentro do computador”, conta. “Até o dia que descobri que outras pessoas pensavam o mesmo que eu e estavam montando suas próprias CPUs”.
Em 2001, Alexandre montou seu primeiro casemod, uma cabeça de dragão, apresentado na primeira edição da CPBR em 2008. Desde então, ele tem criado um modelo especial para cada ano do evento. O mais legal, entretanto, foi que há três anos o casemoder resolveu compartilhar seu conhecimento nas chamadas Oficinas de Chão.
“Todo dia, de madrugada, eu recebo as pessoas interessadas em robótica e ensino o que eu sei sobre o assunto”, diz. “Afinal, é isso que é a Campus”, define ele, mostrando com orgulho alguns dos trabalhos realizados por seus “alunos”, como é o caso de Cássia do Nascimento – que divide a foto com Alexandre. Tudo é feito com material reciclado e todos são incentivados a soltar a imaginação.
Confira abaixo outros casemods da CPBR8.
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