Intervalo do Super Bowl terá comercial sobre violência doméstica
Filme criado pela Grey faz parte da campanha No More, da NFL
Violência doméstica costuma ser um assunto difícil de abordar, mas aqui mesmo no B9 a gente tem visto boas campanhas sobre o assunto. É possível, no entanto, que nenhuma surpreenda tanto o público quanto o filme feito para a campanha No More, que a NFL vai exibir durante o intervalo do Super Bowl.
A razão está mais no espaço publicitário escolhido do que no conteúdo propriamente dito. O comercial em si é bastante sutil, apesar de deixar a gente com um nó na garganta. Nele, ouvimos a ligação de uma mulher para o serviço de emergência. No começo, parece um engano, já que ela parece estar pedindo uma pizza. Até o atendente sacar que, na verdade, ela está pedindo ajuda, só que não pode falar.
O filme, criado pela Grey de Nova York foi inspirado em uma ligação real, e evita a todo custo mostrar imagens da violência sendo cometida, mas apenas o rastro de horror deixado por ela.
Você já deve ter ouvido que, em dia de Super Bowl, cresce o número de denúncias de violência doméstica, mas há estudos que dizem que a estatísticas do domingo da grande final são iguais a de qualquer outro domingo.
Por outro lado, a NFL teve de se posicionar sobre o assunto, especialmente por conta dos casos de Ray Rice, jogador demitido do Baltimore Ravens após o vazamento de um vídeo que ele aparece agredindo sua então noiva e hoje esposa Janay Palmer, e Adrian Peterson, do Minnesota Vikings, que bateu no filho de 4 anos com um chicote.
De qualquer maneira, uma vez que o espaço publicitário mais concorrido e importante dos Estados Unidos exibe um filme sobre a violência doméstica, o assunto ganha a atenção que merece.
Sports Illustrated
A Sports Illustrated também resolveu entrar na luta contra a violência doméstica no Super Bowl e – apesar de uma recusa inicial atribuída a uma confusão -, exibirá em seu site um vídeo (abaixo) da organização Ultraviolet. Em cena, vemos um jogador de futebol americano atacando uma mulher, e a informação de que 55 casos de violência doméstica relacionados a membros da NFL não deram em nada.
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