Cirque Du Soleil cria coreografia ‘mágica’ com drones
A apresentação com os robozinhos voadores mostra que a arte pode se aproveitar da tecnologia para criar efeitos incríveis
O escritor de ficção científica Arthur C. Clarke, autor de “2001: Uma odisseia no espaço”, diz em sua ‘terceira lei’ que ‘qualquer tecnologia avançada o suficiente é praticamente indistinguível de mágica’.
Isso fica bem evidente ao acompanhar o curta Sparked, criado a partir de uma parceria entre a ETH Zurich, uma das maiores especialistas em drones do mundo, e o Cirque du Soleil.
A história mostra o mundo mágico de um profissional que se dedica a consertar luminárias. Em um dado momento, elas ganham vida e circulam pelo ambiente, regidas pelo eletricista. O mais interessante é que não foi preciso usar nenhum efeito especial na gravação, que durou apenas 3 dias em um galpão de da ETH Zurich. O trajeto dos drones, que havia sido previamente coreografado, era controlado a partir de uma conexão wireless, e a interação entre o ator e os quadcópteros foi planejada nos mínimos detalhes.
Os bastidores mostram a dedicação da equipe e o interesse da ETH em transformar os drones em mais do que apenas robozinhos entregadores, mas também ferramentas para performances e efeitos especiais ainda não imaginados.
Não é à toa que a Disney já foi atrás de patentes para melhorar seus shows nos parques temáticos
. Da mesma forma que o Cirque du Soleil fez lâmpadas voarem, imagine o que a Disney poderia fazer com o seu universo de personagens.
Se arte e tecnologia conversarem bem, estamos para ver um novo tipo de show ‘mágico’ nos próximos anos.
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