Uma tornozeleira que promete monitorar seu bebê e te dar tempo livre
A Sproutling surfa na onda do monitoramento pessoal, e ajuda pais e mães que querem estar atentos ao conforto do bebê
Seguindo o mesmo princípio das pulseirinhas fitness que monitoram suas atividades físicas do dia, a nova tendência entre os pais e mães é o monitor de atividades de bebês. Um dos mais recentes deles é o Sproutling, uma tornozeleira hipoalergênica que promete acompanhar cada mexidinha dos pequenos e avisar os pais, através de um aplicativo no smartphone, se for preciso alguma intervenção.
O comercial do Sproutling apresenta um casal descolado e moderninho, que acaba de ter um garotinho, mas que não tem certeza se está tomando todos os cuidados necessários com o pequeno. O gadget de vestir aparece como uma opção para dar a eles mais segurança sobre a saúde do bebê, oferecendo tranquilidade e um pouco mais de tempo livre para outras atividades, como socializar com os amigos ou, quem sabe, dedicar um tanto mais de tempo ao parceiro.
Projetado para crianças de até dois anos, o Sproutling parece bem completo. Ele tem uma bateria com duração de três dias, base recarregadora sem fio, e a capacidade de analisar diversos dados do bebê, como temperatura, posição no berço (para evitar que a criança durma de bruços, o que não é recomendado pelos especialistas) e batimentos cardíacos
Será que o excesso de informações vai tranquilizar os pais, ou deixá-los ainda mais aflitos com pequenas e quase imperceptíveis mudanças?
Usando esses dados, o gadget também consegue arriscar algumas previsões, como o padrão de sono do bebê, que horas ele deverá acordar e até mesmo o humor que ele vai apresentar. A base recarregadora também ajuda a monitorar a temperatura do ambiente, nível de luz e até de barulhos no local, avisando com notificações no app caso algum desses fatores esteja incomodando o bebê.
O aparelhinho está em pré-venda, custando 249 dólares, e já dá conta de ter reservado 40% do primeiro lote. Como estamos cada vez mais afoitos por dados, métricas e monitoramentos da nossa própria vida, em uma busca pelo melhor para nós mesmos com base em estatísticas, o flanco em que a Sprouting quer atuar parece bastante promissor.
Nos EUA, 75% dos pais costumam comprar babás eletrônicas e dispositivos para monitorar seus bebês, o que evidencia a grande oportunidade de mercado.
Contudo, ainda me questiono se esse tipo de excesso de informações vai tranquilizar os pais e mães, ou deixá-los ainda mais aflitos com pequenas e quase imperceptíveis mudanças de temperatura, ou detalhes desse tipo.
No quesito médico, no entanto, essa pode se tornar uma importante fonte de informações detalhadas para os pediatras, que passam a ter acesso a dados detalhados sobre a criança, o que pode ajudar no diagnóstico em caso de doença. A Sproutling também espera que os pais possam disponibilizar dados anônimos sobre seus bebês, que poderiam ser utilizados por institutos de pesquisa e universidades que atuam no setor pediátrico.
Quem se interessar pelo gadget pode fazer a sua reserva pelo site. A previsão é de que as entregas aconteçam em março de 2015.
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