A Voyager 1 carrega a nossa mais ambiciosa tentativa de comunicação
Sonda e o famoso Disco de Ouro, com nossa visão sobre nós mesmos, está agora a 19 bilhões de quilômetros de distância
Agora que a Voyager 1 deixou o Sistema Solar – após 36 anos de viagem – se transformando no primeiro objeto humano a atingir o espaço interestelar, é um bom momento para revisitar o conteúdo do famoso disco de ouro (feito de cobre, na verdade).
Mesmo que quase impossível de ser encontrada por alguma civilização inteligente – devido ao seu tamanho diminuto em comparação ao universo – é a mais audaciosa tentativa de comunicação do Planeta Terra com raças alienígenas.
Carl Sagan, que chefiava um comitê da NASA em 1977, incluiu no disco 115 imagens e diversos sons naturais que representam o nosso planeta e a humanidade. Além de saudações em 55 línguas diferentes, o disco também tem gravadas mensagens de autoridades e músicas das mais diferentes épocas e culturas.
O goldenrecord.org é o site ideal para você navegar nesse conteúdo. Explorando cada seção do disco, sem instruções prévias, assim como um extraterrestre faria.
A Voyager 1 agora está a 19 bilhões de quilômetros de distância no nosso Sol, e com bem menos tecnologia do que o smartphone que você tem no bolso, carrega um pouco de nossa essência para “onde nenhum homem jamais esteve” (© Gene Roddenberry).
Foi por causa de Voyager, aliás, que Carl Sagan escreveu o emocionante “Pálido Ponto Azul”. Em 14 de fevereiro de 1990, a NASA enviou um comando para que a sonda se virasse para a Terra, fotografando assim o planeta a 6,4 bilhões de quilômetros de distância. Apenas um ponto em uma imensa imagem granulada, dando a dimensão do nosso tamanho no universo. “O único lar que nós conhecemos.”
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