Oscar 2008: Apostas [UPDATE]

| UPDATE 2:05: Uma premiação sem surpresas, tudo conforme o script. Nem as piadas e discursos tiveram alguma novidade. Ainda assim, prêmios merecidos para bons filmes. O único equivoco, e que me parece gritante, foi a estatueta de Efeitos Visuais não ir para o blockbuster “Transformers”, e sim para “Bússola de Ouro”, que nesse quesito só fez mais do mesmo.

E talvez algo que até possa ser considerada uma mini-surpresa, a premiação de Tilda Swinton como atriz coadjuvante em “Conduta de Risco”. Estava torcendo por ela. Abaixo, seguem as apostas corrigidas.

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Como em todos os anos, chegou o dia de fazer as minhas apostas no Oscar. E mais do que diversão, está em jogo 1 ano de cinema grátis nessas promoções que surgem na cola da premiação mais importante do cinema americano.

O engraçado é que em todas as vezes, mesmo eu sabendo que devo apostar nos favoritos para ganhar alguma coisa, acabo votando nos meus preferidos. Teimosia.

Ao contrário do ano passado, tenho um predileto único na categoria de Melhor Filme no Oscar 2008: “Juno”. E aposto que não é só meu, o filme virou queridinho do público. E apesar de eu também já ter cansado das comparações com “Pequena Miss Sunshine”, é impossível não traçar um paralelo com a disputa do ano anterior.

Por mais que “Onde os Fracos Não Têm Vez” e “Sangue Negro” sejam tecnicamente primorosos, e uma cinematografia de encher os olhos, são os meus dois últimos da lista na categoria principal. É certeza que um dos dois vai levar o prêmio, e são as duas produções mais significativas narrativamente, mas nenhum deles me tocou como os outros três que correm por fora “Juno”, “Conduta de Risco” e “Desejo e Reparação”.

O roteiro da ex-stripper/blogueira Diablo Cody é o meu favorito, por mais que os críticos tentem descontruí-lo com o argumento bobo de que as pessoas não conversam de forma inteligente e elegante na vida real como no filme (mas é um filme!). Porém, também ficaria feliz se “Conduta de Risco” levasse, algo quase impossível. O thriller com George Clooney poderia ser comum e banal, mas é surpreendente e instigante.

Nas outras categorias, seguem meus votos abaixo. Para quem curte animação, sugiro dar um pulinho no Smelly Cat para assistir todos os indicados ao Oscar na categoria Melhor Curta de Animação.

Como pretendo voltar a falar mais de cinema aqui no Brainstorm #9 (como fazia antigamente), logo mais faço um post sobre “Cloverfield”, “Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet” e “Persepolis”, filmes que também assisti nas últimas semanas.

| DIRETOR:
Ethan e Joel Coen (Onde Os Fracos Não Têm Vez)

| ROTEIRO ORIGINAL
Juno (Diablo Cody)

| ROTEIRO ADAPTADO
Onde Os Fracos Não Têm Vez (Ethan e Joel Coen)

| ATOR:
Daniel Day-Lewis (Sangue Negro)

| ATOR COADJUVANTE
Javier Bardem (Onde os Fracos Não Têm Vez)

| ATRIZ
Ellen Page (Juno)

| ATRIZ COADJUVANTE
Tilda Swinton (Conduta de Risco)

| ANIMAÇÃO
Ratatouille

| CURTA DE ANIMAÇÃO
I Met The Walrus

| FOTOGRAFIA
Sangue Negro

| DIREÇÃO DE ARTE
Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet

| FIGURINO
Elizabeth: A Era de Ouro

| MONTAGEM
O Ultimato Bourne

| MAQUIAGEM
Piratas do Caribe 3: No Fim do Mundo

| EFEITOS VISUAIS
Transformers

| TRILHA SONORA
Desejo e Reparação

| EDIÇÃO DE SOM
Onde Os Fracos Não Têm Vez

| SOM
Transformers

| DOCUMENTÁRIO
Sicko