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Quanto sangue você derramaria para ficar vivo?

por Carlos Merigo

Quando se trata de filmes de serial killer, podemos citar várias produções excelentes que explodiram nos anos 90. Porém, um deles parece ter se tornado um estandarte do gênero: “Se7en”.

Depois do neo-clássico de David Fincher, fica difícil deixar de citá-lo quando vez ou outra aparece um filme que se diz tão bom quanto Se7en. Aliás, superar os sete crimes capitais parece ter se tornado uma obsessão para produtores e diretores de filmes sobre assassinos em série.

Feito que até agora ninguém havia conseguido. Ênfase no “havia”. Isso porque “Jogos Mortais” do estreante diretor australiano James Wan, senão superou, pelo menos se colocou ao lado do filme de Fincher.

Acredito que algumas pessoas vão me crucificar por tal comparação, mas sinceramente, “Jogos Mortais” é do caralho. Há tempos eu não saia do cinema tão satisfeito, tão feliz por ter sido enganado pela história do filme e mesmo assim achar tudo aquilo demais. Resumindo, há tempos o cinema não apresentava um suspense com tamanha criatividade.

“Jogos Mortais” é um filme independente e estréia no Brasil num momento muito difícil para qualquer produção que não esteja indicada ao Oscar do próximo dia 27. Porém, arrume de qualquer jeito um tempo na sua agenda cinematográfica para conferir as sádicas estripolias do assassino Jigsaw (Quebra-Cabeças).

Começamos o filme dentro de um banheiro fétido junto com dois sujeitos acorrentados ao encanamento e um cadáver com os miolos estourados no meio. Eles são vítimas de Jigsaw, que os colocou no meio de um jogo cruel como já fez com tantas outras vítimas. As regras do jogo são simples: se você conseguir resolver a charada dentro do tempo determinado, volta vivo e louco pra casa. Caso contrário, vai morrer. E não apenas morrer, e sim ser estraçalhado de uma forma assustadora.

Enquanto os dois sujeitos vão encontrando as pistas deixadas pelo assassino para que resolvam a charada, o espectador é apresentando a diversos flash-backs que explicam como e porque aquilo está acontecendo. A narrativa vai sendo quebrada, e de uma forma não cronológica acompanhamos a investigação dos detetives, incluindo ai Danny Glover, que enfim escolheu um filme bom pra fazer.

Além da investigação, também vemos histórias paralelas que servem para exemplificar todos os joguinhos mórbidos e terrivelmente inteligentes de Jigsaw. E puta merda, que criatividade. Pode parecer sadismo, mas quanto mais via, mas eu queria saber sobre as “brincadeiras” de Jigsaw. Isso porque ele não mata ninguém, apenas coloca pobre-coitados em situações cruéis onde só dependem deles mesmos para se salvarem. E para Jigsaw, o que ele faz é apenas ajudar as pessoas.

As cortes na trama vão acontecendo, mas os dois sujeitos continuam lá presos no banheiro e sem saber como escapar dali. A coisa se torna cada vez mais complicada e o suspense de “Jogos Mortais” vai num crescendo e melhora a cada ato que em determinado momento me vi devorando os dedos, porque as unhas já tinha roído faz tempo.

O desespero das vítimas atinge diretamente quem assiste, fruto do surpreendente trabalho dos atores Cary Elwes e Leigh Whannell, este segundo também roteirista do filme. Tudo isso para culminar num final absolutamente espetacular, do tipo chuta-bundas, de deixar qualquer um de queixo caído.

Se você é daqueles que adora um final surpresa, que adora levar um tapa na cara quando o filme mostra que não é nada daquilo que você estava imaginando. Então meu amigo, “Jogos Mortais” é o seu filme. Uma suspense aterrorizante e extremamente criativo.

Eu gosto de classificar filmes pela sensação que eles me proporcionam, e na boa, “Jogos Mortais” tem um suspense tão arrebatador que sai do cinema vibrando e pedindo: “Eu quero mais filmes assim!”.

O diretor James Wan já anunciou uma seqüência para “Jogos Mortais”. Se for metade do que é esse primeiro, já vai estar de bom tamanho. Acredite.

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