O Museu Dalí, em parceria com a agência Goodby Silverstein & Partners, apresentou na quarta-feira (9) um trailer que dá vida a um roteiro perdido de Salvador Dalí, usando a nova plataforma de vídeo generativo do Google. O projeto foi exibido durante a conferência Google Cloud Next em Las Vegas como demonstração das capacidades do Veo 2, novo modelo de IA da empresa.
O roteiro original, intitulado Giraffes on Horseback Salad (Girafas A Cavalo, também chamado de
A Mulher Surrealista), foi escrito por Dalí em 1937 em parceria com Harpo Marx para ser produzido com os Irmãos Marx pela MGM Studios. No entanto, o chefe do estúdio, Louis B. Mayer, rejeitou o projeto por considerá-lo excessivamente surreal.
Segundo a sinopse divulgada, a história segue “um homem que se apaixona por uma mulher de um mundo onde os sonhos são realidade. Ela o atrai para seu universo vibrante, caótico e ilimitado. Mas à medida que seus mundos começam a se fundir, surge o conflito — borrando a linha entre imaginação e destruição”.
A jornada deste roteiro é complexa:
“Salvador Dalí disse que seria lembrado pelas palavras que escreveu ainda mais do que por suas pinturas”, afirmou Dr. Hank Hine, diretor do Museu Dalí, na Flórida. “Esta tecnologia, nas mãos respeitosas de artistas, permite que o mundo imaginado por Dalí, trancado na linguagem, irrompa em visibilidade.”
Apesar da empolgação, o trailer de um minuto mostra algumas limitações atuais da tecnologia generativa. Como é comum em vídeos gerados por IA, o material consiste principalmente em lentas panorâmicas sobre imagens hipersaturadas, embora acompanhadas por uma narração atribuída a Salvador Dalí.
Jeff Goodby, co-presidente da Goodby Silverstein & Partners, descreveu o novo filme não como uma “réplica” da obra de Dalí, mas como um “redespertar”. “É uma das coisas mais criativas que já fizemos”, acrescentou.
Este não é o primeiro projeto de IA do Museu Dalí. No ano passado, em colaboração com a mesma agência, o museu criou o “Ask Dalí“, uma versão do Lobster Telephone (Telefone Lagosta) que permitia aos visitantes “conversar” com o artista através de tecnologia de IA generativa.
Na época, Kathy Greif, diretora de operações e vice-diretora do museu, declarou: “Acreditamos que o próprio Dalí estaria brincando com essas tecnologias se estivessem disponíveis em sua vida. É um serviço absoluto ao seu espírito usar essas coisas. Estamos aqui não apenas para preservar, mas para prolongar seu legado.”
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