Se você já assistiu ao Narcos sabe que Pablo Escobar tinha um lado muito humano. Em diversas passagens da séria podemos ver ele e seu cartel ajudando a comunidade e o entorno de onde mantinha suas atividades. Um comportamento bastante comum também em algumas cidades brasileiras e principalmente no Rio de Janeiro com a atuação de suas milícias. A omissão do poder público abre a oportunidade para estas organizações fazerem com suas próprias mãos.
Mas o grande fato curioso é a natureza comercial e financeira de onde vem os recursos para que o Pablito pudesse fazer tanta caridade assim.
E foi neste ponto que o brilhante David Droga, CEO da Accenture Song, provocou a plateia aqui em Cannes mostrando uma foto do Escobar em um momento família, e seguiu questionando o quanto as empresas não estão sendo Pablo Escobar com suas estratégias de ESG.
A resposta parece óbvia e temos uma tendência a negarmos a relação com um cartel de drogas. Mas pare e pense melhor. Quantas empresas exploratórias e devastadoras com atividades comerciais duvidosas investem rios de dinheiro em ações de sustentabilidade, no melhor estilo Escobar?
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