Superfakes: as imitações quase perfeitas que abalam o mercado de luxo
Como réplicas indistinguíveis das originais estão colocando grifes em estado de alerta
Você consegue diferenciar uma bolsa Chanel de US$ 10.000 de uma réplica de US $200? Uma extensa matéria do New York Times, mostra que a indústria da moda de luxo está de cabeça para baixo e a culpa é das “superfakes”.
Seja Chanel, Hermès, Louis Vuitton, Prada, Dior, Gucci, Fendi, Yves Saint Laurent, Bottega Veneta, Issey Miyake… ninguém escapa.
Por que isso importa:
As “superfakes” não são apenas cópias baratas; elas são réplicas quase perfeitas que estão desafiando a autenticidade e o valor das marcas de luxo. Em um mundo obcecado por status e exclusividade, essas bolsas estão redefinindo o que é “real” e colocando as marcas de luxo em estado de alerta.
E fica a pergunta: afinal, o que torna um item de luxo “autêntico”? É apenas uma questão de quem embolsa o dinheiro?
O que mais você precisa saber:
- A Origem: A maioria dessas “superfakes” vem da China, onde a tecnologia e a habilidade artesanal evoluíram para criar réplicas indistinguíveis das originais. Segundo o New York Times, “elas são capazes de enganar até mesmo o olho mais bem treinado.”
- O Mercado: O fenômeno cresceu durante a pandemia, impulsionado por compras online e uma busca por alternativas mais acessíveis ao luxo.
- O Problema Legal: “É um problema tremendo e pervasivo”, diz Bob Barchiesi, presidente da International Anti-Counterfeiting Coalition. Em países como a França, as penalidades por portar produtos falsificados são severas, podendo levar a até três anos de prisão.
- A Psicologia: Para muitos, essas bolsas não são apenas acessórios, mas símbolos de status e identidade. Mas o que acontece quando a linha entre o “real” e o “falso” se torna turva?
- Certificação: Empresas de autenticação como a RealReal estão tendo dificuldades para distinguir as “superfakes” das bolsas autênticas, o que afeta o mercado de revenda.
- Valor real: Volkan Yilmaz, conhecido como Tanner Leatherstein, tem cerca de 800.000 seguidores no TikTok. Ele fez vídeos em que desmonta bolsas populares de grifes como Chanel ou Louis Vuitton para avaliar se a qualidade e o artesanato justificam o preço. Segundo Yilmaz, muito raramente isso acontece, com exceção de marcas como Bottega Veneta ou Hermès.
@tanner.leatherstein CHANEL wallet, is it worth it? ✂️#chanel #chanelwallet #chanelshopping #fashionreview #luxuryfashion #leather #leathertok #designerfashion #unboxing #luxuryunboxing #luxuryshopping #chanelfashion #chaneladdict #luxuryshopping #chaneltok #luxurytok #womensfashion #luxurylife #fyp ♬ original sound – Tanner Leatherstein
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