Lions 2023: O que aprendi em Cannes
Festival reforça o protagonismo da comunicação como agente de impacto positivo na sociedade
O Festival de Criatividade de Cannes na França chegou ao fim. Foram dias intensos de muita troca, reflexão e aprendizados, que trouxeram alguns insights interessantes para pensarmos o futuro do branding e da comunicação como um todo.
Primeiramente, nota-se o protagonismo das empresas de tecnologia, como Meta, Google e TikTok, que organizaram vários eventos paralelos ao festival, dominando as conversas de mídia. Já se discute, por exemplo, que serão essas organizações que vão liderar as discussões em torno de uma nova ordem geopolítica mundial. Também nessa frente, foi quase um consenso a visão de que a inteligência artificial chegou para ficar, mas que está a serviço da criatividade e não contra ela.
Felizmente, vi no evento um crescimento da presença da indústria B2B no festival, o que aponta que o setor industrial está disposto a ampliar seu diálogo com a sociedade em geral. B2B, inclusive, virou oficialmente uma categoria da premiação.
As inúmeras rodas de conversa e painéis também reforçaram o protagonismo da comunicação como um agente de impacto positivo na sociedade e a importância de se levar o conceito ESG como conteúdo e forma de comunicação.
Também notei uma maior presença de profissionais de comunicação corporativa, como eu, em Cannes, o que reafirma que, diante dos desafios apresentados, estes profissionais devem cada vez mais assumir o protagonismo na indústria global da comunicação.
Acredito que é importante oxigenarmos nossa visão não só sobre comunicação e marca, mas também sobre experiências plurais em frentes cada vez mais criativas.
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