Web Summit 2023 – Rio: IoT, inteligência artificial e ciência de dados em prol da mobilidade e logística
A tecnologia no centro da geração de valor para os usuários
No terceiro dia de evento pude acompanhar um palco muito relevante para o segmento que atuo: AutoTech/Robots. Ao longo da manhã, diversos especialistas discutiram o futuro da mobilidade e da logística e como a tecnologia é protagonista para a evolução das empresas desse segmento.
Logo na abertura, Bruno Lasansky, da CEO da Localiza, e Ewerton Mokarzel, CEO da FutureBrand, reforçaram algo já bastante discutido, mas que sempre é bom lembrar: um negócio sustentável precisa ter tecnologia no centro. Reforçaram o uso de algoritmos para melhorar produtividade, eficiência e aumentar o cuidado do motorista. Um exemplo comentado de como fazer isso é via telemetria, tecnologia que coleta dados, armazena e disponibiliza em uma plataforma, como a Cobli, para que o gestor da frota possa usá-los de maneira estratégica.
A conversa reforçou outro ponto importante, e que transcende inovação e impacta todas as áreas de uma empresa: um bom relacionamento com o cliente é essencial, pois isso faz com que ele esteja aberto a testar coisas novas.
Outro destaque foi o painel entre Parker Treacy, CEO e cofundador da Cobli, e Tony Migliore, CEO da Moova. Na conversa, eles continuaram o debate sobre a importância dos dados e como eles são importantes para gerar valor na experiência dos clientes.
Os avanços que vão acontecendo na sociedade como um todo também puxam a expectativa que os clientes de logística possuem, mesmo em mercados B2B. A precisão exata das localizações como vemos em apps de entrega, por exemplo, já é algo que é esperado pelos usuários.
Para falar sobre o que há de mais novo na gestão de frotas, Parker mencionou que a videotelemetria é a nova fronteira para ajudar a aumentar o cuidado com o motorista. Ele citou exemplos de como essa tecnologia ajuda no dia a dia, como em fazer um reconhecimento facial de um motorista ou captar uma distração, como uso do celular ao volante.
Porém, levantaram o ponto de que nem todo negócio já está maduro o suficiente para discutir o que há de mais evoluído em inteligência artificial e IoT, então o desafio é conseguir ter dados básicos para embasar decisões.
Falando sobre inovação, eles discutiram sobre como nem tudo funcionará ou dará certo em todos os lugares ou na velocidade que as pessoas esperam. Um exemplo citado são os drones autônomos, que ainda há muito a se entender em termos de necessidade e capacidade.
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