Reinventando a Alexa: Amazon aposta na IA generativa em resposta ao ChatGPT
Documentos vazados revelam que empresa planeja refundar o desenvolvimento dos assistentes pessoais
• Nova Era de Inteligência Artificial: Nos últimos anos, incensamos o mercado dos assistentes inteligentes e seu potencial de transformar o dia a dia das pessoas. A verdade, porém, é que poucos usuários passam de perguntas prosaicas como “Alexa, hoje vai chover?” ou “Alexa, definir alarme para 7h da manhã”. Quase 7 anos desde o primeiro dispositivo da Amazon com assistente pessoal, ainda é difícil justificar sua utilidade pra quem faz tudo através do smartphone.
• Reinvenção: Portanto, não é surpresa que a Amazon pretenda reinventar a Alexa depois que a inteligência artificial passou a assombrar o mundo. Segundo documentos vazados, a empresa vai adicionar nova tecnologia de chatbot de IA à Alexa, tornando-a mais parecida com assistentes como o ChatGPT da OpenAI e o Bard do Google. A ideia é fazer com que a Alexa seja mais proativa e conversacional, indo além de simplesmente buscar informações em um banco de dados.
• Histórias e parcerias criativas: A empresa imagina a Alexa criando histórias personalizadas para crianças e integrando personagens de parcerias com empresas como Disney e LEGO, por exemplo. A assistente também seria capaz de fazer recomendações de mídia, entregar notícias e contar histórias de forma mais interativa.
• Alexa Teacher Model: A Amazon está desenvolvendo um modelo de linguagem próprio, chamado Alexa Teacher Model, para tornar a assistente mais inteligente. A empresa afirma que está trabalhando em modelos “mais generalizados e capazes” para aprimorar a Alexa.
• Recomendações de mídia e integração com FireTV: A nova versão da Alexa será capaz de identificar e recomendar programas de TV com base em descrições vagas fornecidas pelos usuários. Além disso, integraria informações sobre preços e assinaturas, permitindo que os usuários se inscrevam em serviços de streaming por meio da Amazon Prime Video Channels.
• Demissões: Esses planos surgem após a Amazon realizar demissões em massa nos últimos meses, afetando quase 2.000 pessoas envolvidas em projetos como a Alexa e dispositivos de hardware da empresa.
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