Web Summit 2023 – Rio: Ecossistema de startups e a diversidade de verdade

Com quatro dias de evento, milhares de startups e 21 mil pessoas participando, o Web Summit chega pela primeira vez ao Rio de Janeiro. Ficou claro em muitos momentos como o Web Summit trabalhou fortemente para a edição Rio dar voz e o espaço devido a grupos historicamente sub-representados no meio tech.

As boas-vindas desta terça-feira, dia 2, no espaço “Q&A”, foram com a ativista Txai Suruí, uma das principais vozes representando os povos indígenas no Brasil, já dando o tom das conversas.

A arena B3 trouxe o tema Diversidade, Equidade e Inclusão nas empresas brasileiras. Manuela Alves, superintendente de pessoas da B3, lançou, nesta terça, uma série de melhores práticas em diversidade e inclusão para orientar as empresas – o manual “Investimos em Diversidade, Equidade e Inclusão – Guia de Boas Práticas”.

Foi possível vivenciar espaços inclusivos para mulheres, como, por exemplo, o “WOM=N In Tech” (Women In Tech), proporcionado pelo Banco do Brasil que permitiu que mais mulheres acessem o evento, com ambientes próprios para conexões, rede de apoio e possível geração de negócios.

Já uma das palestras principais no Center Stage foi “How to scale efficiently” (Como escalar de forma eficiente) que tratou, dentre outros pontos relevantes, o porquê da era do crescimento a qualquer custo das startups estar chegando ao fim. E a conversa, infelizmente, terminou com a constatação que, em vários dos “layoffs” promovidos recentemente pelas startups, os setores de diversidade e inclusão foram extremamente impactados – quando não completamente extintos.

Se por um lado pudemos acompanhar tantos conteúdos ricos sobre o tema – e como isso impacta a inovação nas empresas – a realidade é ainda um grande ponto de interrogação: Como será o futuro diverso que nosso ecossistema de startups está querendo verdadeiramente construir?

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