Web Summit 2023 – Rio: Cidade maravilhosa escancara as portas para inovação

Entre squads, corporate ventures e mindset de growth, são as relações humanas que de fato impulsionam a transformação. Hoje começou o Web Summit Rio, mas tive a oportunidade de participar de um pré-evento, o CIS – Corporate Innovation Summit, que reuniu convidados para uma mesa redonda de discussões. Foram vários momentos em que vivenciei hoje ideias que abrem novas avenidas de pensamento. Para o presidente do Itaú, Milton Maluhy Filho, a nova fronteira da inovação está no redesigning de como tecnologia e as plataformas digitais ajudam a entregar melhor experiência para o cliente. Num outro painel, Ana Bógus, presidente da marca Havaianas Brasil, reconheceu que abraçar a mudança não é fácil, mas é necessário. Por isso, essa implementação de mudança traz consigo um novo modelo de liderança. 

Mas foi nas mesas de discussão, como disse no começo, que ficou evidente que todas as transformações se apoiam na qualidade dos relacionamentos e na criação de ambientes que preservem a segurança psicológica dos times diante de tantas novidades e modelos de gestão. Em discussões com os 150 participantes do CIS, a maior parte C-levels de importantes companhias nacionais e mundiais, chegamos a uma conclusão, e a uma importante reflexão: empatia é essencial para inovação.

Precisamos mudar a maneira de pensar, trabalhar, liderar e de fazer inovação. Para isso, é fundamental criar ambientes e modelos que permitam que as pessoas possam trabalhar e inovar. Faz parte da transformação organizar as novas formas de trabalho para essa nova era. Para isso, é preciso entender cada cliente de forma individual e empoderar as organizações e as pessoas para liderarem esse trabalho. 

Tive ainda mais prazer em poder participar desse primeiro grande evento do Web Summit Rio com uma querida amiga, Adriana Viali, com quem estive também no Web Summit de Lisboa. E chegamos à mesma conclusão: transformação é preservar o seu legado do passado e ser competitivo no presente. Evoluímos dos modelos B2B e B2C para o momento de sermos H2H: human to human. 

---