Spotify vai demitir 6% do funcionários, segundo comunicado enviado pelo CEO
Depois de Google, Amazon, Microsoft e Meta, a empresa também revelou planos de reestruturação frente a uma possível recessão global
As empresas de tecnologia começaram 2023 cortando custos de maneira agressiva. O Google, por exemplo, anunciou que vai cortar cerca de 12.000 empregos. Amazon, Microsoft e Meta já tomaram decisões semelhantes. Hoje foi a vez foi do Spotify revelar seu plano de cortes, também com temor de uma recessão global.
Segundo memorando enviado hoje pelo CEO, Daniel Ek, o Spotify vai demitir 6% da sua força de trabalho no mundo todo. O número é estimado em cerca de 600 funcionários, dos quase 10 mil contratados que o Spotify tinha até o fim do ano passado.
Dentre as surpresas, está a saída de Dawn Ostroff, chefe de conteúdo e publicidade que foi contratada para impulsionar a área de podcast dentro da empresa. A executiva veio do mercado de televisão, com passagens pela CBS e CW, e ficou pouco mais de quatro anos no Spotify.
Segundo Daniel Ek, as demissões fazem parte de “uma reestruturação organizacional, que visa aumentar a eficiência, reduzir custos e agilizar a tomada de decisões.” O CEO ainda comenta que foi ambicioso ao investir no crescimento da receita, assumindo responsabilidade pelos cortes que serão feitos.
De acordo com o mais recente relatório divulgado, o Spotify tem 195 milhões de assinantes pagantes e 456 milhões de usuários ativos mensais. E apesar de uma receita total de US$ 3,3 bilhões – com crescimento estimado em 21% em relação ao ano anterior – a empresa registrou um prejuízo operacional de US$ 248 milhões.
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