Coletivo elege 30 vozes que mudaram o mercado da comunicação em 2021
Publicação do Papel e Caneta destaca nomes que conseguiram tornar a publicidade brasileira numa indústria melhor ao longo dos últimos 12 meses
O coletivo Papel & Caneta divulgou nesta terça-feira (14) a edição 2021 de sua lista de jovens profissionais que transformaram os rumos da comunicação brasileira. Disponível no Medium e pensada ao longo dos últimos seis meses, a publicação este ano conta com 30 nomes que lutaram no último ano para tornar melhor a indústria nacional da publicidade de uma posição independente.
Além de nomes novos como de Juliana Petermann, líder da 50/50 que promove discussões sobre equidade de gênero nas universidades de todo o país, e Pedro Bonn, fundador da plataforma AUR que dá visibilidade a artistas musicais negros, a lista também conta com algumas reincidências como de Felipe Silva. Depois de ser mencionado na edição de 2020 por seu trabalho na Escola RUA, ele é novamente citado na publicação por seu trabalho na Gana.
Junto da lista, o Papel e Caneta também voltou a promover um encontro de todos os escolhidos em São Paulo, com apoio da FLAGCX e no intuito de viabilizar conexões e o compartilhamento de jornadas. O evento foi registrado e compartilhado por meio de um filme nas redes sociais – confira abaixo na íntegra.
Confira abaixo a lista completa de nomes incluídos na lista, junto de suas respectivas ações.
Pedro Bonn: empresário da dupla YOÙN, criador da POSS (Proteja os seus sonhos) e fundador da AUR, grupo de mídia focado em comunicar cultura e experiências negras na música e no entretenimento;
Yago Freitas e Stella Gafo: idealizadores do SOMA+, programa gratuito de aprendizado e mentoria para formação de novos talentos dentro da AKQA;
Gabriela de Paula e Camila Tuon: fundadoras do CeGê, selo de criação de filmes, videoclipes, fotografias e publicidade com liberdade e prioridade a pessoas negras, responsável pelos clipes de “Baby 95” e “Shonda Demais”;
Leo Ribeiro e Yudi Nakaoka: fundadores da Crias do Plan, programa de apadrinhamento profissional gratuito que oferece suporte técnico e emocional a jovens negros, periféricos e LGBTQIA+;
Paula Sousa: criadora do Mãellennials, iniciativa que discute parentalidade e maternidade no mercado;
Priscila Tapajowara e Lívia Kumaruaura: responsáveis pelo Nató, coletivo de formação de jovens indígenas que lançou este ano a websérie Ãgawaraitá;
Zé Celso Oliveira, Victor Emeka: criadores do The Hiretone Palette, paleta de cores que representa os tons de pele de profissionais contratados pelo mercado publicitário para denunciar a falta de diversidade da indústria;
Juliana Petermann: idealizadora do 50/50, programa que debate equidade de gênero na publicidade nas universidades de todo o país;
Renan Damascena e Thamara Pinheiro: líderes do AUÊ, hub criativo de impacto e inteligência cultural com experiência em trabalhos de curadoria;
Alan Costa: fundador da AfroBapho, coletivo que apoia e dá visibilidade a produtores culturais, atores, dançarines, cantores e drag performers negros e LGBTIA+, também responsável por mapear 120 artistas independentes negros e LGBTIA+ do Nordeste;
Julio Beltrão: criador da iniciativa Wakanda is Here, núcleo da agência Mynd que impulsiona a negritude na publicidade;
Nay Mendl, Rosa Caldeira e Well Amorim: fundadores da Maloka Filmes, produtora audiovisual que também faz curadoria e coordenação de festivais que reúnam saberes pretos, transviados e periféricos;
Flora de Carvalho e Dominique Kronemberger: sócias do estúdio Passeio e responsáveis pela revista Recorte, site, Instagram e publicação impressa com textos críticos e acessíveis sobre design adaptados ao contexto brasileiro;
Felipe Silva: fundador da Gana, agência formada apenas por profissionais negros, e idealizador do Escola RUA;
Luana Protazio, Mariana Moraes e Pryscila Galvão: responsáveis pelo RPretas, coletivo de relações públicas que mapeou e estabeleceu conexões com profissionais negros de São Paulo à Bahia;
Felipe Simi, Edu Zanelato, Ariel Nobre e Bárbara Lima: fundadores do Observatório da Diversidade na Propaganda, entidade setorial sem fins lucrativos que busca unir as principais empresas da indústria para acelerar pautas de diversidade e inclusão.
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