Aplicativo do HBO Max vai ganhar atualização geral para corrigir bugs
Versão atual do streaming é um sistema encorpado do que era tocado no HBO Go e HBO Now, vale acrescentar
Se você assinou o HBO Max no último mês, provavelmente reparou que a plataforma está longe de ter o melhor do desempenho quando comparada a concorrentes como Netflix, Amazon Prime Video e Disney+. Apesar do bom catálogo, o serviço da WarnerMedia desde o lançamento encara uma série de bugs recorrentes por aqui, de travamento de reprodução a situações muito básicas como carregar uma página ou disponibilizar legendas.
O fato é que a situação não é válida apenas para o Brasil, porém, mas a todos os territórios onde a plataforma está disponível. De acordo com uma reportagem da Vulture, a companhia já prepara uma grande atualização do streaming para as todas as versões de seu aplicativo, que segundo executivos deve acontecer ao longo dos próximos “quatro ou cinco meses” para dar conta de todas as questões de infraestrutura que se tornaram aparentes demais neste primeiro ano e meio de vida.
Mas a parte cômica é saber de onde vieram todos esses bugs do serviço. Segundo a Vulture, a situação se tornou insustentável a partir de junho por conta de todas as manobras de expansão do negócio, que envolveram o lançamento de uma modalidade de assinatura com anúncios nos EUA e a própria expansão do Max para a América Latina, com direito a clientes de 39 novos territórios ganhando acesso da noite pro dia. Enquanto o primeiro obrigou o serviço a contar com mais uma camada de código no sistema (o que obviamente implica em mais problemas pelo “puxadinho”), o segundo ainda esticou até o limite a capacidade de largura de banda do Max.
Tudo isso cobrou seu preço pra cima da estratégia mais acelerada da Warner, e aí que vem a grande piada: ao contrário do Hulu e da Netflix, que tem plataformas construídas do zero, as fontes da Vulture relatam que o HBO Max na verdade é uma versão um pouco mais encorpada dos serviços oferecidos pelo HBO Now e o falecido HBO Go, sistemas menores que já na época da chegada do sucessor apontavam uma necessidade de atualização – um dos entrevistados chega a dizer que o Go foi programado para “escala”, apenas precisando não sucumbir ao tráfego intenso das noites de exibição de novos episódios de “Game of Thrones”.
A previsão agora é de uma solução gradual, com a atualização maior chegando primeiro para os usuários de Roku e PlayStation e depois ao Apple TV. O resto do público, porém, ainda terá que esperar (ou sofrer) até o começo de 2022 para ver os ventos soprarem a seu favor e o app enfim ser renovado à altura do tráfego que recebe.
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