Amazon doa R$ 5,3 milhões para fábrica de vacinas do Instituto Butantan
Objetivo é ajudar o Butantan a acelerar a construção do Centro Multipropósito para Produção de Vacinas, que vai produzir vacinas contra o coronavírus
A Amazon anunciou a doação de US$ 1 milhão, cerca de R$ 5,3 milhões, à Comunitas, entidade sem fins lucrativos que coordena, junto à InvestSP, a campanha de arrecadação que o Governo do Estado de São Paulo está realizando para a construção da fábrica de vacinas do Instituto Butantan.
O objetivo é ajudar o Instituto Butantan a acelerar a construção do Centro Multipropósito para Produção de Vacinas (CMPV), que vai produzir 100 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus por ano.
“A Amazon continua engajada nos esforços para combater a pandemia no Brasil e em todo o mundo”, observa Alex Szapiro, country manager da Amazon Brasil. “Queremos oferecer nosso apoio onde a ajuda é mais necessária, e no momento vemos que é na vacinação. Esperamos que o valor ajude o Instituto Butantan a atingir a meta estipulada para a conclusão da fábrica, de forma que as doses da vacina possam ser fabricadas e assim imunizar toda a população brasileira”, diz o executivo.
A doação da Amazon se junta a de outras empresas do setor privado que se reuniram R$ 180 milhões para viabilizar a construção do CMPV o mais rápido possível, a fim de aumentar a autonomia brasileira na produção da vacina. Entre as empresas doadoras, o Grupo Boticário destinou R$ 2,5 milhões ao projeto na semana passada.
As obras da nova planta do Butantan foram iniciadas em novembro de 2020. A estimativa do governo do Estado é que ela fique pronta em setembro deste ano. A fábrica terá produção 100% nacional da vacina CoronaVac. Quando concluída, ela eliminará a necessidade de importação da matéria-prima que dá origem ao imunizante, o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA).
Esta é a segunda doação realizada pela empresa no Brasil para ajudar nos esforços contra a pandemia de Covid-19. A primeira doação, também de R$ 5 milhões, foi realizada em julho de 2020 para a própria Comunitas e para a Fundação Alice Figueira. Na época, os recursos foram usados para compra de itens de proteção individual (máscaras e luvas, por exemplo) e equipamentos médicos essenciais, como ventiladores mecânicos.
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