Estudo mostra que Covid-19 forçou e-commerce brasileiro a migrar mais rápido para a nuvem
Relatório da ISG Provider Lens mostra efeitos da pandemia no comércio eletrônico
Um estudo divulgado pela ISG Provider Lens mostra o quanto a pandemia da COVID-19 impactou no comércio eletrônico brasileiro. Não só o e-commerce foi potencializado, como também as empresas se viram forçadas a adotar o uso do armazenamento em nuvem de maneira muito rápida.
Na semana pós Black Friday e no período de vendas de Natal, o autor da pesquisa da ISG, Pedro L. Bicudo Maschio, ressaltou que não só as empresas de varejo, mas todas as de compra online migraram mais rapidamente para a nuvem em razão da pandemia com uma velocidade muito maior que no ano passado, e isso deve ter um impacto forte nas vendas deste ano, garantindo o funcionamento e maior agilidade.
“A grande vantagem de migrar para a nuvem é que você pode escalar mais rapidamente seus recursos e ganhar performance e mais desempenho, além de conseguir fazer todo o gerenciamento de forma segura e remota. O exemplo que temos nesta semana com a Black Friday é que a nuvem agrega valor para as empresas, ofertando a capacidade de escalar num momento em que se tem um aumento abrupto de utilização por conta das promoções”, disse Pedro. “A nuvem consegue responder a isso com segurança. Já quem manteve seus serviços internos, pode ter mais dificuldades em atender os seus clientes. O que reportamos no estudo deste ano, foi uma aceleração da adoção da nuvem e certamente isso deve refletir nas vendas do e-commerce de 2020”, completou.
Um ponto importante da pesquisa é a preferência das grandes empresas por várias nuvens, que o relatório trata como uma clara tendência. Os clientes preferem as melhores soluções e estão cada vez mais interessados em provedores de serviços que possam ajudá-los a verificar vulnerabilidades e cumprir regulamentações como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais do Brasil. Porém, alguns estudos de caso mostram que a maioria das empresas ainda tem um provedor preferencial para a maior parte de suas cargas de trabalho de computação.
O e-commerce também foi muito impulsionado durante a pandemia. Como noticiamos ainda em março, no começo da crise do novo coronavírus, a venda de bebidas, alimentos e produtos de saúde e beleza registraram um crescimento de impressionantes 180%. As tendências se acentuam e mostram um cenário no qual os comércios precisarão cada vez mais ter uma operação online tão ou mais competente e importante do que a física, já que, possivelmente, os hábitos de consumo nunca retornam ao que eram antes da pandemia.
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