Com filme “Essa é Minha Cor”, Avon reforça seu compromisso contra o racismo
Campanha traz ainda um manifesto antirracista escrito pela cantora Larissa Luz
A Avon iniciou uma jornada de compromisso para reparar injustiças históricas com importantes metas internas, como contratação de 50% de pessoas negras nos cargos de entrada (estágio e trainee) a partir de 2021e 30% de mulheres negras em cargos de liderança até 2030. E para elucidar esse movimento em combate ao racismo, a empresa lança a campanha “Essa É Minha Cor”.
Seu conceito é o desdobramento de um estudo realizado pela Avon com o objetivo de entender a diversidade de tons e subtons das peles negras brasileiras. A criação da paleta foi resultado do trabalho colaborativo entre a maquiadora Daniele Da Mata, uma das maiores experts em pele negra no Brasil, e a cientista norte-americana Candice Deleo-Novack, chefe de desenvolvimento de produtos para olhos, rosto e design técnico de produtos da Avon. A dupla conseguiu sintetizar em uma única paleta a maior gama possível de tons e subtons das peles negras brasileiras ao aportar um olhar humanizado para cada produto.
“Essa é Minha Cor”, filme de lançamento dos novos produtos, foi cocriado pela Wunderman Thompson Brasil e Larissa Luz, que fez a música, escreveu o manifesto da campanha e é uma das estrelas do filme ao lado de Cris Vianna, Daniele Da Mata, Ana Paula Xongani, Magá Moura, Odara, Geovana Ribeiro, Glória Abreu, Lub Big Queen, Onika Bibiano e Vilma Caetano.
A nova campanha foi coproduzida pelo Coletivo Mooc e a Damasco e será exibida na TV, digital, OOH, Outdoor Social e rádio.
Manifesto
Abaixo, você confere o manifesto escrito por Larissa Luz:
Ser mulher negra é nascer com uma missão: sobreviver.
Porque parece que estamos sempre no risco, senão de morrer, ao menos de enlouquecer.
Mas mesmo com tudo, quando estamos juntas, deixamos de ser mulheres de guerra e passamos a ser mulheres de amor.
Na mistura das nossas tintas mora o tom do abraço,
e ele é reluzente, é consistente.
O tom ideal vem da nossa união.
E mergulhando nessa paleta, buscamos achar o nosso lugar.
Poder assumir a nossa verdade, na pele crua é acessar a liberdade.
Seguir com a segurança e a convicção de que o mundo é nosso e somos a revolução.
Bater no peito e dizer com vontade:
Eu sou preta, eu sou negra, essa é minha cor!
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