A partir de 2021 você vai poder mandar uma DM pra qualquer um no Slack (inclusive quem não trabalha com você)

Depois de passar anos providenciando ambientes virtuais de trabalho para diversas empresas, o Slack agora quer se aproximar um pouco mais dos conformes tradicionais de uma rede social. A companhia confirmou nesta quarta (7) os planos de disponibilizar no início de 2021 uma nova ferramenta de mensagens diretas para os usuários do Slack Connect, a versão para empresas da plataforma. O diferencial? Você pode conversar com qualquer um que tenha uma conta a partir dele, mesmo se a pessoa não trabalhe no mesmo lugar.

Em entrevista ao The Verge, o CEO Stewart Butterfield explica que a nova função – batizada de Slack Connect DMs – foi concebida com atenção especial a usuários que precisem entrar em contato com gente do porte de vendedores, clientes e outros tipos de perfis que não necessariamente tenham uma conta no Slack. “Ele funciona essencialmente como as mensagens do BlackBerry, no caso um link é o equivalente de eu dar a você um PIN do meu BlackBerry mas quando você envia uma mensagem eu ainda tenho que aprovar você” diz o executivo.

Como a fala do executivo bem evidencia, o funcionamento das DMs é baseado num sistema de convites, com o usuário interessado enviando um link para com quem deseja falar de dentro do Slack e depois aprovando a entrada deste para manter controle de quem conversa com ele na plataforma – estamos distantes das mensagens perdidas de apps como o WhatsApp, ou seja. As empresas a quem os usuários respondem terão controle de moderação, mas o propósito do Slack é de justamente permitir que as pessoas não precisem deixar o ambiente da plataforma para entrar em contato com gente de fora no dia a dia.

Além das DMs, o Slack também prevê para “o início de 2021” o lançamento de ferramentas de verificação de organizações e negócios confiáveis, além de aumentar o controle das companhias para administrar quem entra e sai de seus ambientes no site. A rede social também diz estar desenvolvendo opções que permitam aos usuários “embedar” vídeos e áudios dentro da plataforma, mas o TechCrunch confirma que o esforço no momento é classificado como “um experimento”.