Com diversos estilos de animação, nova campanha da Bodyform celebra as múltiplas histórias do útero
Sucessor espiritual da premiada "Viva La Vulva", "Womb Stories" busca trazer à tona os temas e questões relacionados ao órgão que ainda são tabu na sociedade
Um ano e meio depois de causar furor nas redes sociais com a premiada “Viva La Vulva”, a Libresse enfim está de volta com uma nova campanha dedicada ao feminino e tão poderosa quanto a antecessora.
Intitulada “Womb Stories” e com criação da Framestore em parceria com a Nick & Nadja, a nova ação foi feita para a colega de portfólio Bodyform e gira toda em torno de um comercial de mais de 3 minutos, que reúne uma vastidão de histórias e momentos relacionados à experiência feminina com o útero. O bacana é que a peça não apenas passa por todo tipo de tema delicado e até tabu na sociedade – como endometriose, infertilidade e menopausa – mas busca retratar cada um destes com um estilo de animação diferente, desde o stop-motion até técnicas de ilustração 2D mais rústicas e até uso de VFX. Confira acima na íntegra.
A marca declara que são seis sequências completas de animação pulverizadas ao longo do vídeo, cujo objetivo é mostrar “os mundos internos que agem como reflexos da realidade do útero”. “Era importante que estas animações produzidas para o filme não apenas ficassem o melhor possível, mas também gerasse um impacto emocional no público por conta da natureza do comercial” escreve a diretora criativa da Framestore Sharon Lock na divulgação.
Além do comercial, a Bodyform também está lançando esta semana a ação “#wombstories” no Reino Unido, à procura de pessoas nas redes sociais que estejam dispostas a compartilhar suas histórias de vida relacionadas ao órgão – quebrando assim o tabu em torno do útero. Essa preocupação não vem à toa: um estudo recente comandado pela companhia revela que 2/3 das mulheres no mundo que passaram por situações de aborto espontâneo, endometriose e problemas de fertilidade no geral se mostram mais abertas aos familiares e amigos que a ajudaram durante estes momentos mais críticos de saúde, além de 21% do público feminino no todo sentir que a sociedade busca silenciá-las sobre estas experiências.
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