Relatório da Lime aponta que pequenas viagens trazem menor risco de contaminação do coronavírus
Bicicletas e patinetes são mais seguros do que veículos fechados, mas ainda devem ser usados com os devidos cuidados de higiene
A Lime se uniu ao cardiologista Mauro Montevecchi para analisar a relação dos transportes com o contágio pela COVID-19, e o resultado é que bicicletas, patinetes e outros transportes menores são a melhor alternativa durante a pandemia. Pequenas viagens, em geral, representam o menor risco de contágio durante a crise mundial causada pelo novo coronavírus.
O relatório da Lime aponta para alguns estudos que explicam que o vírus se espalha em ambientes fechados e por transmissão no ar. Como lembra o Engadget, até mesmo a Organização Mundial da Saúde tem incentivado caminhadas e pedaladas curtas para que as pessoas se exercitem durante o isolamento – o que, inclusive, causou uma crise nos Estados Unidos, já que não há bicicletas para todos.
O relatório mostra que a transmissão pelo ar encontra maior risco em corridas de táxi e passeios de carro, enquanto bicicletas compartilhadas e scooters têm menor risco por serem atividades ao ar livre. Já sobre o contágio por contato com superfícies contaminadas, o risco de corridas de taxi ou passeios de carro ainda existe, mas é moderado. Bicicletas compartilhadas e scooters ainda possuem um baixo risco.
A Lime ainda lembra que, apesar de os veículos de microviagens representarem o menor risco de contágio possível, ainda é importante lembrar os usuários de se protegerem e fazerem a higiene básica de seus veículos, limpando desde as rodas e pneus até o guidão e o banco das bicicletas e lambretas.
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