Principais agências de publicidade nos EUA vão divulgar dados internos de diversidade
Informações serão cedidas a iniciativa que busca fazer relatório anual sobre o tema para combater injustiças na indústria
Mais de 30 agências do mercado de publicidade nos Estados Unidos anunciaram nesta quinta (18) que vão divulgar ao público os dados internos sobre como lidam com questões de diversidade em seu ambiente de trabalho. A lista inclui alguns dos principais nomes do meio, como a 72andSunny e a Wieden + Kennedy, e foi criada como parte do #CommitToChange, projeto que busca combater injustiças raciais na área.
A ideia vem da 600 & Rising, iniciativa sem fins lucrativos fundada por Bennett D. Bennett e Nathan Young que surgiu após a dupla lançar no último dia 9 de junho uma carta aberta ao mercado que pedia medidas efetivas sobre o tema. Intitulado “Um Grito por Mudança”, o documento assinado por 600 profissionais negros elencava 12 demandas que incluíam itens como aumento da representação negra nas agências, apoio a fundos a grupos de profissionais não brancos e a criação de programas que ajudassem negros a conseguir um plano de carreira mais longo nas empresas – além da liberação anual dos dados de diversidade para a produção de um relatório sobre a indústria.
Além da 72andSunny e a Wieden + Kennedy, as agências que se comprometeram com a liberação de informações foram a barrettSF, a Camp + King, a Cornett, a Copacino + Fujikado, a Collectively, a DNA, a Ecotone, a Giant Spoon, a Grow, a Ingredient, a Instrument, a NOBL, a Noble People, a North, a Nostos, a O’Keefe Reinhard & Paul, a Observatory, a Periscope, a Preacher, a Red & Co, a Sideways NYC, a Solve, a Stink Studios, a The Many, a The Martin Agency, a The Social Lights, o Turnstyle Studio, a Versa, a Wondersauce e a Zambezi.
De acordo com o AdWeek, todas as participantes devem enviar ainda hoje ao 600 & Rising os dados divididos em categorias como identidade de gênero, raça e etnicidade, posições sênior e departamentos específicos – há todo um documento com os pontos específicos. A expectativa agora é que mais empresas aceitem participar do projeto, de forma a traçar uma análise precisa do cenário hoje e dar os primeiros passos rumo a uma indústria mais aberta a todos os profissionais.
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