Google Ads altera políticas para evitar práticas discriminatórias nos EUA
Mudanças foram pensadas para melhorar o acesso à habitação, emprego e oportunidades de crédito nos EUA
O Google Ads, plataforma de publicidade do Google, está atualizando suas políticas a fim de evitar a prática de segmentações discriminatórias de anúncios. A ideia é impedir que empresas promovam serviços de crédito, emprego e moradia apenas para uma lista de clientes privilegiados.
A mudança segue uma iniciativa do Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano dos Estados Unidos, que pretende reduzir essa segmentação. Com isso, os anunciantes nos EUA e no Canadá não poderão mais segmentar ou excluir anúncios com base em informações como idade, sexo, estado civil e/ou parental de alguém, nem levar em consideração o CEP para tal segmentação.
De acordo com o Google, a atualização está alinhada com as políticas preexistentes do Google Ads, que proíbem a segmentação ou a personalização de campanhas publicitárias com base no que a empresa chama de “categorias sensíveis”, que incluem etnia, raça, religião e orientação sexual.
O Google também alega que as atualizações mais recentes foram feitas para melhorar o acesso à habitação, emprego e oportunidades de crédito. O cronograma exato do lançamento da nova política deve ser anunciado nas próximas semanas.
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