Após polêmica, Facebook proíbe anúncios segmentados com pseudociência
Após site descobrir que anunciantes poderiam mirar público ávido por pseudociência, empresa proíbe segmentação
A ferramenta de anúncios do Facebook é amplamente utilizada para divulgar todo tipo de informação. Agora, a empresa de Mark Zuckerberg anunciou que, para evitar compartilhamento de fake news e teorias conspiratórias, está proibindo quaisquer anúncios que sejam segmentados com termos pseudocientíficos.
“Nós tiramos do ar centenas de milhares de trechos de desinformação relacionados à Covid-19, incluindo teorias como a de que beber alvejante cura o vírus, ou que o distanciamento social não funciona para evitar a disseminação da doença”, afirmou Mark Zuckerberg.
A empresa também já havia tomado medidas para ajudar a espalhar informações essenciais. A empresa ofereceu, por exemplo, anúncios gratuitos para organizações que informam corretamente sobre a pandemia. Com isso, a rede social se posiciona em duas frentes: contra a desinformação e impulsionando as informações corretas e essenciais durante a pandemia do novo coronavírus.
Porém, nem tudo são flores: a notícia vem após o site TheMarkUp expor que, na ferramenta de anúncios, havia a possibilidade de empresas segmentarem conteúdo para o público da pseudociência. Após a polêmica, o Facebook veio a público afirmar que havia removido a segmentação do site. Os anúncios gratuitos, então, parecem ser algo além de uma iniciativa altruísta: é também um esforço do Facebook para, mais uma vez, limpar sua imagem após um escândalo.
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