Por ordem do governo, Amazon só vai poder entregar itens essenciais na França
Companhia é acusada de não tomar todas as medidas obrigatórias para garantir saúde e segurança de seus funcionários
Por causa da pandemia do novo coronavírus, vários pontos do mundo estão com seus serviços de entrega reduzidos. A crise impactou até mesmo no modelo de layout do Apple Maps, que foi reconfigurado para que o aplicativo dê destaque a mercearias e serviços de entrega de comida e farmácia em suas buscas.
Segundo a BBC, na França, uma medida importante foi tomada por uma corte em Nanterre, cidade próxima à Paris. A partir de agora, a Amazon, que hoje é um dos principais serviços de entrega no mundo, foi ordenada a só realizar entregas de itens essenciais (como medicamentos e alimentos, por exemplo) em todo o território francês.
A decisão também permite que autoridades da França avaliem se a Amazon está tomando as precauções necessárias para proteger seus funcionários e equipes do COVID-19. A empresa, por sua vez, já havia anteriormente afirmado que cumpre todas as diretrizes de saúde e segurança, mas não se pronunciou oficialmente sobre a decisão.
A corte, por sua vez, afirma que a Amazon fracassou em reconhecer suas obrigações relacionadas à segurança e à saúde dos trabalhadores. A empresa, inclusive, recebe uma multa de US$ 1,1 milhão por dia, enquanto não consertar os itens que peca em relação à proteção dos funcionários.
Durante a pandemia, a Amazon contratou milhares de funcionários pelo mundo, mesmo em países nos quais o governo impôs protocolos de bloqueio. A procura pelo serviço de entregas da Amazon está tão intenso que, nos Estados Unidos, há até mesmo uma fila de espera virtual para utilizar aplicativos Whole Foods e Amazon Fresh.
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