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Steve Carell não queria deixar “The Office” na 7° temporada, confirmam membros da produção em livro

Lançado esta semana, livro de bastidores revela que ator queria renovar contrato para mais uma temporada, mas emissora não demonstrou qualquer interesse em concretizar a ideia

por Pedro Strazza
Capa - Steve Carell não queria deixar “The Office” na 7° temporada, confirmam membros da produção em livro
Imagem: THE OFFICE — “Did I Stutter” Episode #4016 — Airdate 05/01/2008 — Pictured: Steve Carell as Michael Scott (Photo by Chris Haston/NBC/NBCU Photo Bank via Getty Images)

A versão estadunidense de “The Office” fez 15 anos de vida esta semana e, em meio às comemorações dos fãs, chegou às lojas virtuais um novo livro de bastidores da série que oferece novos detalhes sobre um dos pontos cruciais da trajetória da produção: a saída de Steve Carell, maior estrela do projeto e que concluiu sua passagem pelo programa em sua sétima temporada.

Até então, a percepção geral sobre a questão era mais ou menos simples. Com Carell tendo estourado em Hollywood com “O Virgem de 40 Anos” em 2005 – ou seja, logo no início da série – a especulação maior do público era de que o ator teria permanecido no projeto até onde era possível sem comprometer sua carreira no cinema, muito por uma questão de gosto e afeição pelo projeto. Com seu contrato expirando no começo de 2011, teria sido decisão do artista desassociar do programa – até para aumentar seu foco nos papéis cada vez mais centrais que topava fazer em Hollywood.

O livro “The Office: The Untold Story of the Greatest Sitcom of the 2000s” conta uma história muito diferente desta, entretanto. Escrito por Andy Greene e com entrevistas de diversos membros da produção, a publicação afirma que Carell na verdade não queria deixar a série e queria até renovar seu contrato para mais temporadas, mas o desinteresse da NBC por sua permanência teria o levado à direção completamente oposta.

Esta versão é defendida por três membros da produção, incluindo a diretora de casting Allison Jones, a hairstylist Kim Ferry e o operador de boom Brian Wittle, que tiveram trechos de suas entrevistas para o livro de Greene divulgados pelo Collider. De acordo com Wittle, a crise teria começado após uma entrevista concedida por Carell à BBC em 2010, quando o ator teria manifestado espontaneamente que o sétimo ano poderia ser seu último em “The Office” devido justamente ao fim do contrato.

“Ele não planejou dizer isso em voz alta, mas ele fez esta entrevista ao vivo e isso gerou notícias. Aí ele me disse que as pessoas conectadas ao programa não tiveram qualquer reação à declaração. Eles não ligaram e perguntaram ‘Oi? Você quer sair?’, ele disse que ele não teve nenhum tipo de resposta deles.” afirma o operador no livro; “Quando ele percebeu que ninguém ia respondê-lo sobre a questão, ele pensou ‘Ah, talvez eles não se importem que eu saia. Talvez eu deva fazer outras coisas’.”.

Ferry é ainda mais incisiva na questão de que a NBC não exibiu qualquer sinal de que queria manter Carell no elenco da série após o fim do contrato:

Ele não queria sair do programa. Ele havia dito à emissora que ele queria assinar contrato para mais alguns anos. Ele estava disposto e seu agente também. Mas por alguma razão, ninguém o contatou. Eu não sei se foi algum jogo de covardia ou coisa do tipo… ele havia planejado continuar na série. Ele comunicou isso a seu agente e o agente dele os contatou para dizer que ele estava disposto a assinar contrato. Então tudo do lado dele estava afim e de forma honesta. Aí a data limite veio para quando deveria ser feita uma oferta, ela passou e eles [a emissora] não fizeram. Aí o agente dele ficou “Bom, eu acho que eles não querem que você continue por algum motivo”, o que eu achei insano – e ele também deve ter ficado, eu acho.

Jones por sua vez também confirma a história, dizendo que Carrel “ia fazer mais uma temporada e a NBC por qualquer razão não queria fechar um acordo com ele” e acrescentando que “ninguém o pagou o suficiente”. “Foi algo completamente estúpido. Eu não sei mais o que dizer sobre isso. Só estúpido.” resume a diretora de casting, responsável pela escolha de atores e atrizes de séries celebradas como “Freaks and Geeks”, “Um Maluco no Pedaço”, “Brooklyn Nine-Nine”, “Parks and Recreation” e “The Good Place”.

Como bem lembra o Collider, a situação administrativa da NBC na época favorecia uma situação caótica do tipo, dado que a emissora passava por uma transição na liderança com a chegada de Bob Greenblatt. Atual presidente da WarnerMedia Entertainment, Greenblatt é descrito no livro pelo produtor Randy Cordray como alguém que “não era um grande fã de ‘The Office'” como a produção antecipava, chegando a desprezar a série como um sucesso garantido independente do que acontecesse. O executivo, por sua vez, diz no livro que quando assumiu o cargo o ator “já estava deixando o programa” e que ele não poderia fazer nada para resolver a questão.

Independente de quem seja a culpa da saída de Carell, a verdade é que o programa sofreu uma queda difícil na audiência depois do fim de sua passagem, o que deve ter ajudado os produtores a decidir pelo encerramento da série depois de sua nona temporada. O mais irônico é que “The Office” continua popular até os dias de hoje, com interesse renovado do público mesmo depois de seis anos após seu final, podcast de bastidores sendo produzido e até um reboot considerado para o Peacock, o vindouro streaming da NBCUniversal que deve ter o programa original de carro-chefe.

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