Coletivo lista 30 jovens que mudaram os rumos da publicidade em 2019
Publicação contempla 12 homens e 18 mulheres que buscaram fomentar a diversidade e igualdade na indústria da comunicação nos últimos doze meses
O coletivo Papel & Caneta anunciou esta semana a edição 2019 de sua lista anual de jovens que ajudaram a mudar os rumos da indústria da comunicação. Criada em 2017 justamente para contemplar estes profissionais em início de carreira que buscam fazer algo mais de sua presença no meio, a escolha de talentos este ano incluiu 30 nomes (cinco a mais que em 2018), compostos de 12 homens e 18 mulheres.
Entre os selecionados, dois nomes se repetem da última edição: Maria Paula Picin, idealizadora do jogo de caça-palavras “Women Search Game”; e Guter Sá, creditado como um dos responsáveis pelo perfil de Instagram Oxente Your Agency.
O mais bacana, porém, é que este ano o projeto buscou realizar um grande encontro entre os criativos contemplados com a honraria, organizando com o apoio da FLAGCX uma espécie de sessão de networking com os escolhidos. O evento foi registrado num vídeo que já está disponível no YouTube – confira abaixo.
De acordo com o idealizador do coletivo André Chaves, como a ideia da iniciativa é de justamente apoiar os projetos inovadores propostos pelos jovens, fazia sentido organizar um evento que fomentasse ainda mais esta rede. “Nessa terceira edição eu sentia que era hora de construir algo que pudesse ir além e, a partir disso, surgiu então a ideia de reunir pela primeira vez jovens em um só lugar antes do lançamento. Sem que ninguém soubesse quem estaria lá.” escreve o organizador.
Você pode conferir abaixo a lista completa de nomes incluídos na lista do Papel & Caneta e suas respectivas ações. Mais detalhes sobre as iniciativas e as justificativas de cada escolha podem ser conferidos no post oficial do ranking no Medium.
Verônica Dudiman, Daniele Mattos e Amanda Abreu: líderes da iniciativa Indique uma Preta, rede de apoio que ajuda mulheres negras a conseguirem emprego e agência de consultoria para empresas e marcas;
Jeferson Guimarães: criador da websérie “Como Cheguei Lá”, que buscou apresentar profissionais que fogem do padrão tradicional da publicidade;
Saymon Medeiros: um dos criadores da planilha “Como é trabalhar aí” e, este ano, foi responsável pela lista “Quem te ajudou aí” que pediu aos jovens para mostrar quem foram os profissionais que o ajudaram a entrar no mercado;
Joana Mendes e Gabriela Rodrigues: donas do podcast Jogo de Damas do Spotify, que entrevista publicitárias de destaque sobre sua carreira na indústria;
Patricia Richer, Manoela Haase, Ana Antunes, Fernanda Sanchis e Betina Aymone: líderes do coletivo Viva Voz e criadoras do Tem que ter, o primeiro banco de imagens LGBTQIA+ do Brasil;
Ricardo Silvestre: fundador da Black Influence, empresa de agenciamento de influenciadores e criadores de conteúdo pretos ou de periferia, e da fanpage Coisas de Preto, que debate a diversidade e questiona o racismo na publicidade;
Layana Leonardo: organizadora do Mostra a Pasta – ELAS, evento que reuniu 50 jovens com 26 líderes de agências de publicidade.
Tawane Silva: fundadora do programa Periféricas, que busca diminuir distância entre mulheres de regiões periféricas da área de criação de agências;
Maria Paula Picin: criadora do Women Search Game, caça-palavras para chamar atenção à raridade de mulheres criativas nas fichas técnicas de campanhas brasileiras premiadas em Cannes;
Lucas Schuch: âncora do podcast Propaganda não é só isso aí, que propõe debates profundos sobre o mercado da publicidade e a natureza de suas fórmulas tradicionais;
Arthur Melo, Gabriel Moniz e Guter Sá: responsáveis pela Oxente your agency, conta no Instagram que celebra profissionais do Norte e do Nordeste do Brasil e organizadora da roda de conversa de mesmo nome que reuniu 80 jovens na época do festival do Clube de Criação;
Clariza Rosa e Helena Gusmão: fundadoras da SILVA, agência de casting dedicada a modelos de periferia;
Asaph Luccas, Carol Santos, Gabriel Soares, Guilherme Candido, Joyce Santos, Leonardo Domingos, Tatiane Ursulino e Oliv Barros: líderes do coletivo Gleba do Pêssego, organização responsável pelo curta “Blonde” que ganhou o prêmio principal da categoria no Festival Mix e no Festival Internacional de Curtas de São Paulo.
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