Nova inteligência artificial consegue prever mortes a partir de análise do histórico cardíaco
Próximo passo é aprimorar sistema de forma a oferecer saídas que protejam saúde das pessoas com risco de problemas do coração
Um algoritmo utilizado por um sistema de inteligência artificial é capaz de prever a morte de pessoas com até um ano de antecedência a partir da análise de seu histórico cardíaco. O sistema foi treinado a partir de redes neurais, utilizando um banco de dados que possui resultados de 1,7 milhões de eletrocardiogramas de mais de 400 mil pessoas.
O sistema funciona de maneira simples: eles encontram conexões entre o histórico cardíaco das pessoas e resultados similares em pessoas já falecidas. Com isso, o programa é capaz de prever, com uma alta taxa de precisão, se uma pessoa estiver prestes a morrer dentro de um período de 12 meses.
De acordo com o Digital Trends, a inteligência artificial é capaz até mesmo de fazer previsões com alta precisão apenas ao estudar diagnósticos que os cardiologistas consideram simplesmente comuns. Três médicos analisaram diversos diagnósticos e não foram capazes de identificar o risco que foi encontrado pelos algoritmos. O próximo passo da pesquisa é implementar atualizações no algoritmo da inteligência artificial para que ela possa oferecer também saídas para as pessoas que se encaixem na previsão de óbito.
Não é novidade o uso de inteligências artificiais para identificar problemas de saúde nas pessoas. Há pouco mais de um ano, uma pesquisadora do MIT usou uma rede neural para identificar nas vozes das pessoas padrões sonoros que pudessem indicar depressão.
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