Cannes Lions 2019: A ciência da criatividade
Estamos em 1953. Na Inglaterra, a jovem Elizabeth II assume o trono. No mesmo ano, a ciência descobre a vacina da pólio, realiza a primeira cirurgia bem-sucedida do coração, leva o primeiro ser humano ao topo do Everest e, de quebra, determina a estrutura do DNA.
Também em 1953 surge num pequeno balneário francês o maior festival de publicidade do mundo. Cannes Lions, hoje um festival com dezenas de milhares de participantes, é palco de palestras na praia do Facebook, shows de músicos famosos na festa do Spotify e, claro, da coroação dos melhores trabalhos do ano no mundo da comunicação.
Em 2019 tivemos um novo recorde de inscrições no Lions Health, com mais de 1000 projetos em votação. Filmes, print, craft, radio, mobile, entertainment… um milhão de ideias que ganharam vida, financiamento e execução.
E o festival só cresce porque nas ruas o assunto também cresce. Hoje temos memes de anti-vacciners correndo nas veias do WhatsApp. Artistas e políticos debatendo a legalização da maconha medicinal em suas contas de Twitter. Definitivamente a saúde ficou pop, cool, hippie, trend topic.
Difícil imaginar que, passados 66 anos o trabalho feito por mulheres e homens enfiados em laboratórios mundo afora seria tão interessante. Santé!
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