Google encerra o Google+ hoje (e ninguém sentirá falta)
Apesar dos problemas de segurança serem as desculpas oficiais para o fim do Google+, a verdade é que a plataforma lançada em 2011 nunca pegou foi sucesso entre o público
Como anunciado no ano passado, hoje, 02/04, é o dia em que o Google desliga oficialmente o Google+, sua rede social criada para competir com o Facebook.
A empresa já havia desativado a criação de novas contas na plataforma em fevereiro, mas a partir de hoje começará a excluir todo o conteúdo da mesma.
Inicialmente, o plano do Google era encerrar a rede social em agosto de 2019, mas a data foi adiantada para abril, segundo comunicado feito em janeiro: “Em 2 de abril, sua conta do Google+ e todas as páginas do Google+ que você criou serão desativadas e começaremos a excluir o conteúdo das contas do Google+ dos consumidores”, afirmou a empresa no anúncio.
Ainda segundo o Google, levará alguns meses para todo o conteúdo do Google+ ser excluído, o que significa que os usuários ainda poderão acessá-lo durante esse período. O login do Google+ não funcionará para outros serviços, mas você poderá fazê-lo usando sua conta do Google.
A decisão de acabar com o Google+ veio depois da descoberta de um bug na plataforma que expôs os dados pessoais de quase meio milhão de usuários.
Pouco depois que esse problema foi revelado, o Google descobriu outro bug de segurança, que expôs mais de 50 milhões de usuários.
Mas, apesar dos problemas de segurança serem as desculpas oficiais para o fim do Google+, a verdade é que a plataforma lançada em 2011 nunca pegou foi um sucesso entre o público. A rede social não conseguiu ganhar grande notoriedade, pelo menos não como como o Google esperava.
O alcance maciço do Google até ajudou a criar uma base de usuários considerável para o Google+ o início do projeto, mas a maioria dos usuários simplesmente criou um perfil na rede social e não continuou a alimentar o mesmo.
Com o tempo, alguns de seus recursos integrados, como o Hangouts, foram transformados em serviços separados, e já em 2015, a rede social era considerada praticamente morta.
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