Samsung inicia produção de processadores para mineração de criptomoedas

Depois de passar a Intel com maior produtora de chips do mundo, a Samsung continua a investir para expandir o potencial de suas fábricas. Em entrevista para TechCrunch, um representante da empresa sul-coreana afirma que as bases de negócio agora estão voltadas para um mercado simples e direto: mineração de criptomoedas.

Nenhum detalhe foi revelado, mas a Samsung afirma que está envolvida na fabricação de hardwares especialmente projetados para lidar com mineração de moedas como Bitcoin e Ethereum. Veículos de mídia coreana já afirmaram que a empresa está trabalhando com uma parceria taiwanesa, TSMC, conhecida por fornecer chips para uma série de companhias criadas especificamente para mineração, incluindo o Bitmain, na China.

Os chips produzidos são conhecidos como ASICs, ou “application-specific integrated circuits”, que são processadores especialmente projetados com uma tarefa tecnológica específica, diferente dos processadores multiuso atuais, utilizados nos computadores e telefones de nossas casas.

É natural que a demanda por mais produtos voltados à criptomoedas tenha aumentado. No momento, o mercado está lidando com uma procura alta sobre o assunto – tanto em questão de compra, quanto de regulamentação. Mesmo sendo um assunto complicado para leigos, a base da criptografia do Bitcoin

é fácil de entender: a moeda é criada resolvendo cálculos matemáticos, os quais mantêm a integridade das transações. Ou seja, quanto mais moedas extraídas, mais difíceis os problemas se tornam, o que exige o uso de placas gráficas mais potentes, GPUs projetados para jogos e os citadosASICs específicos.

O importante sobre a parte “fácil de entender” da Bitcoin é a sutil acessibilidade do seu processo de mineração. Quem aprende, quer jogar. Para isso, precisa do equipamento correto, e a Samsung parece estar se alinhando para entregar o hardware necessário para que todos fiquem ricos rapidamente. Ou, pelo menos eles.