O que é real e o que é “de mentirinha” no novo “Mad Max”
O antes e depois do trabalho da equipe de efeitos visuais
O filme do ano até o momento tem sido vendido como uma produção de truques práticos e coreografias insanas de dublês. Mas a verdade é que “Mad Max: Estrada da Fúria” contou também com um extenso trabalho de efeitos digitais e computação gráfica.
Em esclarecedora entrevista com o supervisor de efeitos visuais Andrew Jackson, o fxguide destrincha diversas cenas e o que foi modificado das filmagens originais. Muitos efeitos são manipulação da coloração, modificações na geografia, aumento da quantidade de figurantes, inserção de explosões e fogo, mas também tem tomadas inteiras feitas em animação, como as gerais da Cidadela e a perseguição na tempestade de areia.
O principal estúdio responsável pelo vfx do filme é o australiano Iloura, que trabalhou durante 30 meses com uma equipe de 60 pessoas nas quase 480 horas de cenas capturadas pelo diretor George Miller.
Confira abaixo os antes-e-depois:
Bônus
No vídeo abaixo, o diretor de fotografia John Seale explica a opção por frames centralizados, mantendo a ação principal no foco do espectador para conferir dinamismo e rapidez às cenas. Dessa forma, quem assiste não precisa ficar procurando para onde olhar, já que as informações visuais mais importantes são valorizadas pela técnica chamada Crosshair Framing
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